quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

LILLIAN




Polonesa descendente,
Direta de pura linha;
E nascida canadense,
Esta formosa gatinha...

Como um bouquet de rosas,
Veio de terra gelada;
Direto pras Alterosas.
Fez-se mineira cravada...

Contraiu seu matrimonio,
Foi pra terra carioca;
Adquiriu o binômio,
Hoje é a “Mineiroca”...

E DEUS, lhe deu um presente,
Os seus filhos mui briosos;
Dedicando firmemente,
Hoje são maravilhosos...

Poligrota, tradutora,
Na vida, polivalente;
Alegre batalhadora,
Sempre mui honestamente.

Falo da loira bonita,
Com o seu rosto angelical;
Que tem a alma bendita,
O Bem, alem do normal.

LILLIAN, é sua graça,
Simpatia a sua marca;
É uma gema sem jaça,
O tesouro duma arca.

É difícil resistir,
Seu olhar apaixonante;
Ela sabe seduzir,
Com seu modo elegante...


Para LILLIAN, o abraço carinhoso do PLINIO.


Em 31- Dezembro- 2009

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Cira diz:
P or muito tempo
L embro-me bem..
I mpus ao meu coração se fechar.
N ao sorriam meus olhos, emudeceram
I mpassiveis, vendo o tempo passar e
O coração se fechou.

Cira diz:
L entamente,
I nsurgiu um rapaz,
N algum lugar do país.
H oje o conheci, que alma...
A calentou meu peito com carinho
R espeitou meu ser por inteiro
E me fez brilhar os olhos
S erenamente... ternamente... me fez sorri de novo.
19/02/09
RECEITA DE PAZ



Ora com mais confiança em Deus.
Trabalha um tanto mais.
Serve com mais alegria.
Age mais caridosamente.
Desculpa as faltas alheias com mais paixão pelos ofensores.
Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis.
Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis.
Coloca mais gentileza no trato pessoal.
Emprega mais serenidade na travessia de qualquer provação.
E, assim, com a bênção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da Vida Maior.

(desconhecido) 18-Maio-2009
ENCONTRO COM O AMOR





Faltavam seis minutos para as seis no relógio do balcão de informações da Estação Grande Central de Nova York. O alto e jovem tenente do Exército ergueu o rosto queimado pelo sol e apertou os olhos para verificar a hora exata. Seu coração batia tão fortemente que o sobressaltava. Dentro de seis minutos ele veria a mulher que havia ocupado um lugar especial na sua vida durante os passados 13 meses, a mulher que ele nunca vira, mas cujas palavras escritas lhe tinha dado inquebrantável alento.

O Tenente Blandford lembrava-se especialmente dum certo dia, no mais aceso da luta, quando seu avião fora apanhado no meio dum grupo de caças inimigos.

Em uma de suas cartas ele havia confessado que muitas vezes sentia medo e, poucos dias antes desse combate, recebera a sua resposta: “É claro que você medo...Todos os homens corajosos tem. Na próxima vez em que você duvidar de si mesmo, quero que ouça a minha voz recitando para você: ‘Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estas comigo...” E havia lembrado e essa lembrança renovara a sua força.

Agora ele ia ouvir a sua voz real. Faltavam quatro minutos para as seis. Trazia uma flor no vestido, mas não era a pequena rosa vermelha que haviam combinado. Alem disso, a moça devia ter apenas uns 18 anos e Hollis Meynell dissera-lhe que tinha 30. “Que tem isso ?”, respondera ele . “Eu tenho 32”. Na realidade, tinha apenas 29.

Lembrou-se então do livro que lera, lá no campo de treinamento. Chamava-se Servidão Humana, e em todo o livro havia anotações numa letra de mulher. Nunca imaginara que uma mulher pudesse devassar o coração dum homem com uma compreensão e ternura. O nome dela estava escrito no livro: Hollis Meynell. Procurou num catalogo de telefones de Nova York e encontrou o seu endereço. Escreveu-lhe e ela respondeu. No dia seguinte foi mandado para a frente de combate, mas continuaram a corresponder-se.

Durante 13 meses ela lhe respondera fielmente. Mesmo quando as suas cartas não chegavam, ela continuava escrevendo e agora ele estava convencido de que a amava e era correspondido.

Ela, entretanto, sempre tinha recusado a ceder a seus reiterados pedidos para que lhe enviasse uma fotografia. Justificava-se da seguinte forma: “ Se o sentimento que você nutre por mim tiver algum fundo de sinceridade, a minha aparência pouco importa. Suponha que eu seja bonita. Seria sempre perseguida pela idéia de que você jogou apenas nisso, e essa espécie de amor repugnar-me-ia. Suponha que eu seja feia ( e você deve admitir que isso é o mais provável) então eu viveria receosa de que você só continuasse escrevendo-me por se sentir só e não ter mais ninguém. Não, não me peça o meu retrato. Quando voltar a Nova York, então me verá e poderá tomar uma decisão.

Um minuto para as seis... tirou uma tragada do cigarro nervosamente. E neste momento o coração do Tenente Blandford deu um pulo.

Uma jovem caminhava em direção a ele. Era alta e delgada; seus cabelos louros e ondulados descobriam umas orelhinhas delicadas. Os olhos eram tão azuis como o céu , os lábios e o queixo de uma suave firmeza. Com seu costume verde pálido, era a verdadeira imagem da primavera.

Adiantou-se para ela esquecendo-se de notar que não trazia rosa nenhuma. Ao perceber-lhe o movimento, um sorriso leve e provocante aflorou aos lábios da moça.

- Vai para o mesmo lado que eu, soldado ? – murmurou.

Ele avançou mais um passo. E então viu Hollis Meynell.

Estava parada logo atrás da moça e era uma mulher de quarenta e muitos anos, de cabelos grisalhos sob um chapéu surrado. Era mais do que rechonchuda, tinha tornozelos grossos e calçava sapatos de salto baixo. Mas trazia uma rosa vermelha no casaco amarrotado.

A moça do costume verde continuava afastando-se rapidamente.

Blandford sentiu como se estivesse sendo partido em dois, tão vivo era o seu desejo de seguir a moça e tão profundo o anelo que o impelia para aquela mulher cujo espírito acompanhara tão fielmente o seu, sustentando-o em todos os momentos. E agora ela estava ali. Podia ver que o seu rosto redondo e pálido era doce e compreensivo e que os seus olhos cinzentos tinha um brilho ardente.

O Tenente Blandford não hesitou. Seus dedos apertaram o exemplar de Servidão Humana com que se faria reconhecer. Aquilo não seria amor, mas seria algo de precioso, uma amizade pela qual sempre se sentira e sempre se sentiria reconhecido...

Endireitou-se, fez uma saudação e estendeu o livro para a mulher, embora, enquanto falava, sentisse todo o amargor do seu desapontamento.

- Eu sou o Tenente Blandford, e a senhora...deve ser Hollis Meynell. Alegro-me por ter podido vir encontrar-se comigo. Posso...convidá-la para jantar ?

O rosto da mulher abriu-se num sorriso benévolo.

- Eu não sei de que é que está falando, moço – respondeu. – Aquela moça de costume verde me fez botar esta rosa no casaco. E disse que, se o senhor me pedisse para acompanhá-lo, lhe dissesse que ela está esperando naquele restaurante do outro lado da rua. Explicou que era uma espécie de teste.

(História verídica , durante a Segunda Guerra Mundial)...transcrito em 14-05-2009. Plínio Linhares.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ZENAIDE


Aleatoriamente,
Conheci esta doçura;
É um Anjo leniente,
Recheado de Ternura.

Na vida teve percalços,
Que suplantou com bravura;
Evitou caminhos falsos,
Com aura bela e pura...

E na luta pela vida,
Esta formosa menina;
Sorrindo sempre na lida,
Formou-se em medicina.

Hoje, a bela doutora,
É morena mui garbosa;
Com sua voz sedutora,
Inspira verso e prosa...

Eu precisava fazer,
Um tributo comovido;
À este impar ser,
Por ser dela distinguido.

ZENAIDE, alma de luz
Por descuido caiu do céu;
Qualidade que seduz,
É mais doce que o mel...



Uma homenagem a minha querida amiga ZENAIDE MARIA RODRIGUES, a quem muito prezo.


02-Dezembro-2009



Plínio Linhares

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MELISSA




Eu hoje não tive jeito,
E bem alto gritei: ISSA !!!
Estou mais que satisfeito,
Pela vinda da MELISSA !!!

Nasceu minha linda neta,
Em trinta e um de outubro;
A quinta da grande meta,
É alegria ao cubo...

Simpatia que comove,
Além de muito fofinha;
Espírito que promove,
É bela brasileirinha.

Os pais, bem como avós,
Ninguém cabia em si;
Nas gargantas tinham nós,
Solfejavam Dó, Ré Mi...

O ARTUR é seu irmão,
Dela será mentor;
De todo o coração,
E também o protetor.

É Espírito que vem,
E tenha bela jornada;
Pois de DEUS ela provem,
Com aura imaculada.

Uma certeza eu tenho,
E falo com vaidade;
Pelo seu cândido cenho,
Lume da humanidade.

É bonitinha à beça,
Uma graça de menina; *
Ela, a vida que começa,
Eu, a vida que termina...



Uma singela homenagem do seu avô.

Plínio Linhares

Em 04-Novembro-2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ao seu irmão nunca fira,
Com grave diapasão;
E não compense na ira,
Que lhe falta na razão.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

AO DOUTOR JOAQUIM ARMINDO THOMAZ E EXMA . FAMILIA.




Exaltando a mulher,
De DEUS a sua maior obra;
Este trovador requer,
Para quem o sino dobra.

É mãe da mãe de JESUS,
A santa, sublime ANA,
E minha fé sempre pus,
Em MARIA, que nos ufana. .

Senhora ANA MARIA,
Orgulhe-se de seu nome;
Matriarca muito pia,
E de nobre sobrenome.

Um casal, quase perfeito,
Que gerou trêz frutos nobres,
Condução no melhor jeito,
Na cultura, não são pobres.

Foi famoso Promotor,
Causídico festejado;
No Direito, Professor,
No viver mais estrelado.

E em sua visão de grande,
Fez bonito e fez bis;
O MARCELO ALEXANDRE,
Será um grande Juiz.

Ai, vem o SERGIO LUIS,
Batalhando a seu lado;
E na formação que quiz,
Doutor de grande calado.

Por fim o CARLOS ANDRE,
Mais um filho do afeto;
Determinado, com fé,
Será sumo Arquiteto.

JOAQUIM ARMINDO THOMAZ,
Do clã, o grande patrono;
E dizendo, aliás,
De Júris saber é dono.

Ao casal vitorioso,
Nossa mensagem singela;
Tenham mais anos de gozo,
Na família que é bela.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DIAS DA SEMANA

É ruim caçar atalho,
No dia da Feira-Segunda;
Não tem folga, só trabalho,
Peso de ficar corcunda!

A Terça, também pesada,
Há de abrir muitos feitos;
Nada de uma descansada,
Temos que meter os peitos...

A Quarta é cansativa,
Da semana, quase meio;
Com boa iniciativa,
O labor não fica feio.

E lá vem a Quinta-Feira,
É um dia que eu me fervo;
Tô cansado, tô a beira,
De um ataque de nervo!

Chega a Sexta-Feira, linda,
Que eu luto com afinco;
Noite vem, o dia se finda,
Cervejotas tomo cinco...

Sábado, um amorzinho,
Amanheço palpitante;
Que dar longo beijinho,
No meu amor saltitante...

Domingo, de oração,
De dar também o amor;
A ela, o meu coração,
Que da rosa tem a cor.
Tributo a Celly Campello (in memorian)
(Falecida em março/ 2003)


Um broto contagiante,
Agitou as multidões;
Com o seu rock brilhante,
Alegrou corações...

Com as melodias dolentes,
Suaves, encantadoras;
As letras bem inocentes,
Belas jovens sonhadoras.






A voz macia e marcante,
Doce e enamorada;
Deixou saudade constante,
Felizou, brasileirada...

Brotinho Celly Campello,
Foi pro céu, no apogeu;
Eu lhe faço um apelo:
- mande mais um rock seu!...
Homenagem à cidade de Niterói-Rj


Amei uma dama daí,
Por você, apaixonado;
Suas praias, o meu aqui,
Fico que desesperado.

Longe de ti, Niterói,
E sinto muita saudade;
Meu peito, pulsa e dói,
Que destino, que maldade...

Que um nobre (Juiz) de Fora,
Abrace Icaraí;
Enlouqueça, enamora,
Com vibrante frenesi...

Se Minas, tivesse praia,
Seria alta covardia;
Pois beleza aqui espraia,
Ta aqui no dia a dia.
Pontos cardeais



O Norte, facho fanal,
Dura roda do destino;
Do inicio ao final,
Nos mantém o firme tino.

O Sul, o ponto contrário,
O oposto magnético;
Nunca será corolário,
Mas é ponto muito ético.

Leste, que nasce o sol,
No Brasil e litoral;
Maravilhoso crisol,
É beleza natural.

O Oeste, que mistura,
As florestas e montanhas;
Ar de lá é massa pura,
Que fecunda as entranhas.
OS ESTADOS DO BRASIL

O Brasil, belo faceiro,
Por todos muito amado;
Só daqui vê o cruzeiro,
Cada qual em seu estado.



Tem São Paulo da garoa,
A grande locomotiva;
Puxando a gente boa,
Braços fortes da estiva.

Riqueza e bela gema,
A linda Minas Gerais;
Liberdade é o tema,
Tempos imemoriais.

O estado mais brejeiro,
Alegre e jovial;
Este Rio de Janeiro,
Criador do Carnaval.

Um celeiro do Brasil,
Estado do Paraná.
Terra boa e varonil,
Se plantando tudo dá!

Um povo forte e ordeiro,
O de Santa Catarina;
Um tanto hospitaleiro,
De mulher bela e fina.

Um povo mais que forte,
Rio Grande do Sul se vê;
Mulheres de lindo porte,
E homem que dizem: Tchê!

Nosso Espírito Santo,
Das belas, morenas praias;
Onde tudo é encanto,
Paixão que leva às Raias.

Na Bahia, de Ruy Barbosa,
A terra mais festejada;
Alegria que não se dosa,
E bonita mulherada.

Sergipe, menor estado,
De um povo altaneiro;
Visitante encantado,
Pelo toque seareiro.

Alagoas, terra natal,
Do Marechal Floriano;
Fez gringo correr igual,
Um marlim no oceano.

Pernambuco, a princesa,
Dos estados do Nordeste;
Litoral, rara beleza,
Um louvor a Deus fizeste.

O irmão Piauí,
Com capital Teresina;
Gente que chega ali,
Quando sai se amofina.

Só agüentou com coragem,
Histórico Maranhão;
Estrangeiros e grilagem,
Poderosa invasão.

Rico e grande Pará,
Belém, do Menino é;
Respeitoso é ir lá,
Ver círio de Nazaré.

Paraíba, o estado,
Do herói, o João Pessoa;
Fato que ficou marcado,
Da libertas que ecoa.

Nosso Rio Grande do Norte,
Chamado de Potiguar
Tem dunas de belo porte,
Não se pode igualar.

O famoso Ceará,
Das imponentes jangadas;
E traz de lá para cá,
As suas famosas chanchadas.

O Acre, da seringueira,
E floresta tropical;
Ajudou sobremaneira,
Na riqueza nacional.

Rondônia é homenagem,
A um bravo marechal;
Intrepidez e coragem,
Eis a marca principal.

Mato Grosso um estado,
Ainda uma criança;
Não foi todo desbravado,
E tem rio de água mansa.

E o outro Mato Grosso,
O do Sul, o paternal;
Tem riqueza em seu dorso,
O famoso Pantanal.

Goiás, no Centro-Oeste,
Que abriga capital;
Se divisa com Sudeste,
JK, memorial.

Tocantins é o caçula,
Dos estados a raiz;
Mas seu povo tem a bula,
Pro progresso do país.

No norte, é o extremo,
Amapá, grande marco;
Pelo ar ou pelo remo,
O Brasil, o grande barco.

Roraima, que me fascina,
Com floresta bem bonita;
Tem o Pico da Neblina,
De beleza infinita.

Amazonas, grandioso,
Tem Rio Grande, Boto Rosa;
Aspecto majestoso,
De orgulho, canta prosa.

Brasília, a Federal,
A cidade futurista;
Nossa bela capital,
Enlouquece o turista...
OS MESES DO ANO


Ó JANEIRO, meus Janeiros...
O alfa do calendário;
És formoso, são primeiros,
Belos dias do anuário.

E o mês de FEVEREIRO,
Pequeno, mas sem igual;
Alegria do brasileiro,
Porque tem o carnaval.

Mês de MARÇO, o das chuvas,
Que principia o outono;
O céu com as nuvens turvas,
Na fruta forma o gomo.

Em seqüência o ABRIL,
No fundo um mês que dói;
Pois perdeu nosso Brasil,
TIRADENTES, seu herói.

MAIO, de NOSSA SENHORA,
Que nos dê a vossa paz;
E os males fiquem fora,
Com a benção que nos traz.

O JUNHO, alvissareiro,
O mês das moças-meninas;
Tem folguêdo e fogueiro,
E lindas festas juninas.

Mês das férias é o JULHO,
De passeios e descanso;
Povo leva no embrulho,
Êta! Ó brasileiro manso...

Terrível mês de AGOSTO,
Para mim, um mês bonito;
Alcunhado de desgosto,
É verdade, ou só mito?

SETEMBRO, da primavera,
Ou da primeira verdade;
Faz bem, a florida terra,
Inspira fraternidade.

OUTUBRO, do trovador,
Festejado dia primeiro;
Nasceu cantando amor,
Lindo, lindo e faceiro.

De recato e respeito,
O NOVEMBRO, traz minados;
Nosso coração no peito,
Pelo tal dia de finados!

E o ômega, DEZEMBRO,
Um mês, mais do que bonito;
Tem belo dia que me lembro,
O nascer do MEIGO CRISTO!
AS QUATRO ESTAÇÕES


Belas garotas nas praias,
No Brasil, VERÃO maneiro;
Tão lindas que põem nas raias,
Loucura no estrangeiro
.


OUTONO, da nossa terra,
Muito cheio de beleza;
Na planície e na serra,
Os frutos da realeza.

Nosso INVERNO, ameno,
Inveja do temperado;
Mesmo frio é sereno,
Com o céu tão azulado.

E ela? Meiga PRIMAVERA,
É a mais linda do mundo;
Não é a beleza mera,
A formosura de fundo.
FASES DA LUA


A formosa LUA CRESCENTE,
Com seus cornos para cima;
Anima sonhos da gente,
E inspira bela rima.

A LUA de fase MINGUANTE,
Com espaços menorzinhos;
Lá tivesse habitante,
Iam ficar apertadinhos...

E a nascente LUA NOVA,
Tudo novo, sempre bom;
Melodia que não estorva,
É canção de belo tom.

A LUA CHEIA radiante,
O símbolo do amor;
Com a luz muito brilhante,
É musa do trovador.
PARA “CHICO XAVIER”

Protótipo da bondade,
Da ternura e amor;
O irmão na caridade,
Consigo nosso louvor.

JESUS, realmente bom,
Deu-nos você com carinho;
Ensinou o belo Dom,
O amor e seu caminho.

Segue ó nobre amigo,
Pro seu lar celestial;
Os anjos irão consigo,
Espírito Divinal!

Obrigado, VELHO CHICO
Por toda humanidade;
Seu legado foi bem rico,
BENTO CHICO da bondade.

Nunca esqueças de nós,
Proteja e abençoa;
Seja nossa viva voz,
A trombeta que ecoa!...
Para minha querida “ASTOLFO DUTRA”, antigo“PÓRTO DE SANTO ANTÔNIO”
( cidade da Zona da Mata Mineira)

E rapaz da minha terra,
Viu a ave amarelinha;
No sopé daquela serra,
- Ela tava AMADURINHA...


De lá, amigo falar,
Que sempre é estrupício;
Circo vira se tampar,
Se murar, vira hospício...


Lá pelas terras do PÓRTO,
Um pôvo mais que unido;
Seja certo, seja torto,
Ganha sempre apelido.


Por lá, tem língua comprida,
E pôvo de bôa cultura;
Para morte prevenida,
Compram DUPLA sepultura.


Jaz, espírito de pôrco,
CAUSA MORTIS, foi a íngua;
Numa enterram o côrpo,
Noutra, sepultam a língua...


Mas, como tôda cidade,
Um pôvo bom e ordeiro;
Tem a fé e caridade,
Prá lá de hospitaleiro.
E são vários apelidos,
Em homem e na Mulher;
Uns jocosos, descabidos,
Ou outro nome qualquer...


Tinha a MARIA REDONDA,
COMPRIDA e a DO CANTO;
E ninguém tirava onda,
Com BUBÚ, que era espanto!


E um ZÉ, todos gostavam,
De chamá-lo pela costa;
Mesmo não o irritavam,
O saudôso JOSÉ BOSTA!..


Trovadôr, que vos alcança,
Alcunhado de PLININHO;
Em seus tempos de criânça,
O chamavam: - PINIQUINHO...


PÔRTO, que cresceu com arte,
Plantando fumo e fruta;
Quais cidades fazem parte?
Da GRANDE ASTOLFO DUTRA!
TROVAS PARA “JESUS”

E como agradecer?
O amor que deu na cruz,
Fale, fale, que fazer?
AMADO MESTRE JESUS!

E nosso JESUS, responde:
_ Dê ao PAI, que o agrade,
Para ELE, só corresponde,
MANDAMENTO CARIDADE!

Revés, vida aflitiva,
Equilíbrio, harmonia;
Verdadeira assertiva,
Em JESUS, a sintonia.

VERA, virtude primaz,
Que pratica caridade;
Vem trazer bendita paz,
Diz o MESTRE da bondade.

Sou caixeiro viajante,
De JESUS, espalho graças;
Do seu ensino brilhante,
De amor, encho as taças...

JESUS, o AGNUS DEI,
Do PAI, filho mais querido;
Que transmite a SUA LEI,
O CORDEIRO ESCOLHIDO.
CANTIGAS DE RODA

Só, sozinho e mais só,
No mundo a navegar;
Será que no TORORÓ,
Seu amor há de chegar?
Água que quero beber,
Sei que só bem acharei;
A sua FONTE há de ter,
Seu amor eu amarei...

Dizei, SENHORA VIÚVA,
Com quem quereis se casar?
Comigo que sou sua luva,
Ou quem não lhe felizar!

Você, feliz TEREZINHA,
A pura, a de JESUS;
Meu chapéu, ó queridinha,
Há de lhe fazer o jús...

Vai pião, RODA PIÃO,
O encanto do menino;
Dorme na corda, na mão,
Da criança tira tino...

A sua RUA, eu calçaria,
Com pedras de DIAMANTE;
Mesmo morto, pensaria,
Ser amor e bom amante!

A CIRANDA CIRANDINHA,
Que nos faz o cirandar;
A linda moça-mocinha,
É sonho de se sonhar...

O CRAVO, brigou com a ROSA,
Debaixo de uma sacada;
E não foi a bela prosa,
Que lhe fez a desmaiada!

Eu sou pobre, DIMARÉ,
Dimaré, também sou rico;
No intento tenho fé,
É com seu amor que fico...

O AMOR que tu me destes,
Era VIDRO e se quebrou;
O seu querer, me dissestes,
Era pouco e acabou!...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PÃO DURO - I

SALIM, descendente de libaneses, tinha uma pequena loja de tecidos com uma porta só e quando não tinha fregueses, ficava sentado num banquinho na porta da loja. Essa rotina ele fazia há mais de 30 anos inclusive sabados, domingos e feriados; tinha um bom dinheiro aplicado em bancos, era solteiro pois nunca achou sua cara-metade e dizia que familia dava muitas despesas...
Morava em uma casinha que herdou da familia, fazia sua propria refeição que levava para a loja para o almoço e lanches, já que jantava em casa. Suas roupas eram feitas com tecidos da propria loja por um alfaiate amigo e patricio, que lhe cobrava um preço módico para confeccionar suas vestes, sua roupa de cama e toalhas eram amostras-gratis dos vendedores dos quais ele era cliente, só pagava à vista, então apesar de pequeno comerciante, era considerado um freguêz de primeira linha. Não bebia nem fumava e raramente tomava um refrigerante, já que seu hábito era chá com torradas. Depois do trabalho, passava na padaria e comprava alguns pães para a manhã seguinte e numa banca de jornais que seu amigo jornaleiro lhe presenteava diariamente com um exemplar de qualquer edição.
Chegando em casa, só ligava a televisão e a luz da propria iluminava toda a casa, não precisando nunca acender lampadas, pois sabia onde todos os objetos estavam . Colocava a pilha no relogio de parede e pela manhã tornava a retira-la, para não gastar o dia todo.
Lendo seu jornal e vendo TV, alguem bate à porta e ele pergunta:- Quem é ????...o de fora fala:- Esmola !!!...Salim retruca:- POE DEBAIXO DA PORTA!!!...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

MINEIRIM MILIONÁRIO

O mineirim tinha uma boa fazenda, muito gado e um bom dinheiro no banco, considerado bem rico no interior de Minas. Ele se hospedava em São Paulo em um hotel bom mas sem estrelas, quando ia negociar seu gado nos grandes frigorificos. Numa destas estadas, estava ele no American Bar do hotel, deliciando sua cachacinha e fumando seu cigarim de palha tranquilamente na ponta do balcão.
Três individuos que estavam hospedados lá tomando as suas tambem no balcão e sabendo da fama de endinheirado do mineirim, começaram a provoca-lo indiretamente inciando o seguinte papo:
-Um deles falou para os outros:- Cara, estou com tanto dinheiro que vou comprar a Fiat Automóveis...
-Um outro comenta:- Eu tambem, estou comprando o Banco do Brasil...
- O terceira fala:- Vou logo é comprar a Petrobras...

Vendo o mineiro de orelha em pé mas calado, um deles pergunta?- E ocê mineirim ?... que ele responde:
- NUM VENDO!!!...

terça-feira, 29 de setembro de 2009


O FRADE E A FREIRA

(Monumento natural no Estado do Espírito Santo)

(B. Silva)



Na atitude piedosa de quem rezou,
E como quem num hábito embuçado
Pôs naquele recanto a natureza
A figura de um frade recurvado.

E sob um negro manto de tristeza
Vê-se uma freira tímida a seu lado,
Que vive ali rezando com certeza,
Uma oração de amor e de pecado.

Diz a lenda – uma lenda que espalharam
Que aqui, dentre os antigos habitantes,
Houve um frade e uma freira que se amaram.

Mas que DEUS os perdoou lá do infinito
Eternizou o amor dos dois amantes
Nessas duas montanhas de granito!
SANTO ANTONIO DE LISBOA




Saíra Santo Antonio de um Convento,
A dar o seu passeio costumado;
E a decorar num tom rezado e lento.
Um cândido sermão sobre o pecado...

E andando, andando sempre repetia,
O mesmo sermão piedoso e brando;
Sem notar que a tarde esmorecia,
E que vinha a noite plácida baixando...

Uma bica d’água murmurando,
Juntava seus murmúrios aos Pinhais;
Os rouxinóis ouviam-se distante,
O luar mais alto iluminava mais...

De braços dados para a fonte vinha,
Um par de noivos, todo satisfeito;
Ele trazia no ombro a cantarinha,
Ela trazia o coração no peito !

Um luar, um luar claríssimo desceu,
E num raio desta mesma claridade;
O MENINO JESUS, baixou dos céus,
E pôs-se a brincar com o capuz do frade...

E sem suspeitarem de alguém que os visse,
Trocaram beijos ao luar tranqüilo;
O Menino porem ouviu e disse:
- Oh! Frei Antonio, que foi aquilo ?

O Santo, erguendo a manga do burel,
Pra tapar o noivo e a namorada;
Mentiu numa voz doce como mel:
-Não sei que fosse, eu cá não vi nada !...

Uma risada límpida e sonora,
Vibrou de oiros em notas no caminho;
- Ouviste, Frei Antonio, ouviste agora ?
- Ouvi Senhor, foi um passarinho!...



Tu não estas com a cabeça boa
Um passarinho a cantar assim ?...
E o pobre Santo Antonio de Lisboa
Calou-se embaraçado, mas por fim,

Corado como as vestes dos Cardeais,
Teve esta saída redentora:
-Se o Menino Jesus perguntar mais,
Eu me queixo à sua Mãe NOSSA SENHORA!...



(Autor Desconhecido)
PERSEVERÃNÇA



Não desanime nunca ! Sempre avante
No trajeto que tu idealizaste,
Pensa sempre em chegar aonde pensaste,
Mesmo que o fim esteja bem distante.

Pensa e age, a vitória triunfante há de chegar,
Se a Deus t’a confiaste,
Se o bem for teu escopo e o mal deixaste,
Ao entrares na luta de gigante.

Não desanimes, não vaciles nunca,
Não temas da desgraça a garra adunca
Penetra com coragem na batalha,

Faze do coração um forte escudo,
Olhos da alma em Deus e vencerás tudo,
Espera, luta e crê; Age e trabalha !


(Autor desconhecido)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

OS FORA-DE-SÉRIE


Este artigo que tento desenvolver, neste momento, é a antítese do que foi escrito neste blog, OS MARIAS-FUMAÇA, que sugiro uma leitura dele, antes de dar o prazer do acompanhamento deste.

Como no primeiro, existem aquelas pessoas que pouco se envolvem com a vida e os problemas alheios neste, vemos admiráveis gestos de solidariedade, preocupação e amor para com o próximo.

Li há algum tempo, que disfarçadamente ou sem alardes o bem está sendo feito em escalas cada vez maiores, por pessoas e grupos que estão incansavelmente trabalhando em prol do próximo em maior necessidade.

Estas pessoas ou grupos, são refratários a ideologias religiosas, que na hora de fazer o bem , vestem o hábito de Jesus que nunca viu em seus irmãos a religiosidade que professavam, muito menos outra ideologia que é a política.

Caladinhas, estas pessoas saem aos domingos, fazendo a campanha do kilo, para montarem as cestas básicas para os carentes. Pedem amostras- grátis a médicos e representantes de laboratórios de remédios que, médicos, dentistas, psicólogos põem seus serviços em beneficio do alheio.

O importante além da ajuda material, os conselhos, as conversas, as mensagens de Paz que passam aos seus assistidos.


Houve há tempos, um fato interessante que ocorreu quando um Centro Espírita saía com alguns de seus membros a distribuir uma sopa quentinha aos irmãos-mendigos, que habitavam debaixo de duas pontes e numa ocasião, pediram para avisá-los que durante os próximos trinta dias não haveria distribuição da sopa, pois a cozinha necessitava de uma reforma e ampliação. Durante essa distribuição, os membros dessa comunidade, distribuíam também alem de roupas, uns impressos com bonitas mensagens espíritas.
Dez dias depois, um dos membros dessa comunidade, viu um dos assistidos e este veio ao seu encontro e disse:- Tudo bem que a cozinha está em reforma e o recurso é esperar, mas por que não estão trazendo nossas mensagens ? Vale dizer que “nem só de pão vive o homem”.

Os exemplos de maldade no mundo são inúmeros, de olvido e ignorância ao necessitado também, mas como tem crescido as hostes da caridade e o mais bonito silenciosamente, guardando o que Cristo nos ensinou “que a mão direita, não saiba o que faz a esquerda...”

Portanto não teríamos como fazer uma relação de entidades e pessoas que estão praticando benesses, mas vemos católicos, espíritas, evangélicos, judeus até os ditos ateus e agnósticos.

Conheço uma jovem senhora, residente no Mato Grosso que já é a segunda pessoa que ela assisti deste o primário que está se formando agora em Direito; conheço outra senhora de nossa cidade que vai dar a comunhão e conversar com os doentes nos hospitais, conheço um preeminente advogado que tem a delicadeza de parar os seus serviços para aconselhar e ajudar amigos; conheço um outro cidadão aposentado que se souber de uma dificuldade financeira, ele se aperta mas ajuda, conheço um medico pediatra que dá todas consultas e atendimentos graciosamente às crianças pobres e por aí vai....


Gente, não seria hora de todos nós nos reavaliarmos intimamente? E compor essas fileiras de bem –aventurados...inclusive EU !!!


Muita Paz !!! Degas_DC em 28-09

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SOL INCLEMENTE








Imaginemos um deserto, o do Saara, o maior de todos, o mais extenso, que possui um numero razoável de Oásis. Imaginemos ainda, um beduíno, aquele árabe que vive atravessando aquele mar de areia, buscando e levando mercadorias, encomendas e todo tipo de serviço que possa fazer em troco da remuneração financeira, utilizando os calmos e possantes camelos e dromedários, animais feitos para o clima desértico.

O deserto do Saara que chega durante o dia a temperaturas perto ou mais de 60 graus centígrados e numa contraposição drástica, vem a perto de 10 graus ou menos durante a madrugada. Que organismo humano agüenta essa diferença traumática de temperatura a não ser os fortes e acostumados beduínos ? Os animais e os vegetais dos oásis foram criados para tanto...

O homem nessa situação é obrigado a usar roupas grossas e um turbante para que o sol não queime sua pele e a noite, se agasalhar mais, pelo frio contundente; só estando acostumado mesmo! E nós agüentaríamos ou não esse lindo, mas Inclemente Sol ?

Mas como o hábito faz o monge e a necessidade faz o sapo pular, como se diz na sabedoria popular, convenhamos que o grande luso Luis de Camões, estava certo quando escreveu que toda necessidade é aborrecida, no seu clássico Os Lusíadas.

Mas o sol, não é só inclemente para os beduínos, cada um de nós temos o nosso Sol Inclemente particular, uns mais fortes, outros mais brandos e alguns têm vários sois em seu interior e conforme a fortaleza de caráter e personalidade, não conseguimos ver nessas pessoas, nenhuma gota de suor (ou lágrimas), pelo vulcão interior que irrompe dentro delas.

Uns têm problemas financeiros crônicos, correm o dia, a vida toda para o cumprimento de suas obrigações e compromissos, como a manutenção familiar, educação dos filhos, nunca tendo uma folga, um refrigério mental que seja, para o merecido descanso;

Outros, doentes incuráveis mas não mortais, que suportam dores e outros malestares incessantes, sem reclamar e aqueloutros que alem da doença é brindado com dificuldades financeiras também;

Aqueles que estão em uma relação familiar insuportável para não quebrar ou romper um elo da corrente familiar, por causa de filhos ou mesmo social;

Exemplos são muitos, pare, olhe, analise e poderá notar que apesar dos problemas, a sua vida é um verdadeiro Oásis com tâmaras, cocos e água límpida, uma tenda confortável para o repouso ao abrigo do sol e da lua clara e fria.

Temos que agradecer, louvar e ter o bom ânimo de vida aliada à alegria, pois muitos têm motivos grandes e duros para chorar, estando fazendo isso por dentro e rindo por fora, pois na verdade “ outros não têm nada com isso”; vemos vendedores tendo que sorrir para seu cliente, funcionário aos usuário, empregado para o patrão e assim por diante; talvez achemos, mas o nosso sol não é tão inclemente assim, nós é que somos fracos e queixosos.

Dizem e com muita propriedade que a vida é uma Escola, concordo plenamente, só acrescentando que também é uma grande Oficina onde temos que praticar a paciência e a resignação – SORRINDO !!! – Apesar de todos os pesares!!! KKKKKKKKKKKKK...



Degas_DC em 25-09-09 com um abraço.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

FRANSCY

Conheci a bela dama,
Prenhe de muita nuance;
De beleza que faz fama,
A carismática: "FRANSCY".

Corpo esbelto, bonito!
Simpatia festejada;
Silhueta que eu fito,
Pelos homens, cobiçada!...

Passando...atenção chama,
Pelo porte elegante;
O homem de qualquer gama,
Fica que...que ofegante!...

O seu gesto delicado,
O olhar bem penetrante;
O andar que compassado,
Como rouxinol que canta...

Carioca por origem,
Mineira por adoção;
Tem a postura da Virgem,
"Mineiroca" de paixão !...

Tem alegria do Rio,
Simpatia mais e mais;
Cada vez me contagío,
Pela "mina" das Gerais...

Tem uma filha bonita,
E netinho muito lindo;
Uma dupla só bendita,
e "vovó" fica sorrindo...

Infeliz quem a perdeu,
Felizardo quem ganhar;
Verdadeiro camaféu,
De brilhantes a brilhar!...

É jogo para se jogar,
Qualquer aposta faria;
Se a sorte de ganhar,
Pela fé, eu mais teria.

Esta, eu não perco não !
A frente de qualquer um;
Com o bilhete na mão,
E senha "numero um"!...

Para voce Franscy do amigo Degas_DC em 24-09-09.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PESCADORES MINEIROS

Quatro amigos no interior de Minas Gerais, compradres entre si, amigões, tinham o hábito de pescar aos sabados à tarde e depois se reuniam em um boteco de um outro amigo na beira da estrada para fritar os peixes pequenos que pescaram, tomar suas pingas e cervejas. Antes, eles passavam em suas casas e deixavam os peixes maiores para o jantar com a familia.
E na variada e mentirosa conversa entre pescadores, avultada pelos "gorós" já ingeridos, cada um contava como pegaram os peixes maiores (pois não deixavam ninguem ver, para contarem a seu modo o tamanho e particularidades do bicho apanhado), o modo e o trabalho que deu para tirar o bicho da agua.
Ocorre que um daqueles compadres, sempre dizia que o dele era maior mostrando (abrindo as mãos e os braços) o tamanho do pescado que sempre era o maior de todos . Um dos compradres, era o delegado da cidadezinha e andava sempre armado e com algemas , caso houvesse alguma necessidade de seu oficio.
Já devidamente "entornados" etilicamente, o maior dos mentirosos, depois de perguntado sobre o tamanho do peixe que pescara, quando ia abrindo os braços para mostrar o tamanho do bichão, o delegado falou:- Peraí...hoje cê num vai mostrá nada, seu mentiroso!, algemando as duas mãos de seu amigo juntinhas para que ele ficasse impossibilitado de abrir os braços e disse:- Agora mostra cumpradre mentiroso...O algemado, impossibilitado de mostrar o tamanho do peixe que "havia" pescado, juntou os dedos indicador e polegares das duas mãos fazendo uma roda grande e disse:- Já que não posso mostrar o tamanho do bichão, óia o tamanho dos zóios dele!!!....

ISTO SÃO OUTROS QUINHENTOS...

MUDANDO DE PATO PRA GANSO

Vamos mesclar um pouco a personalidade sizuda deste blog, colocando de quando em vez outros tipos de matérias.

Em terras mineiras, usamos muito a expressão ISTO SÃO OUTROS QUINHENTOS...empregada numa conversa quando um dos parlamentares foge ou muda de assunto.
Conta-se que antigamente um matuto no interiorzão de Minas Gerais, possuia um sitio pequeno e pobre. Ele matutava como poderia conseguir um dinheiro para plantar um roçado melhor, ter umas duas vaquinhas de leite, alguns porquinhos para engordar e tambem umas galinhas poedeiras, com isso ele teria uma rendinha melhor. vez que precisava dar uma reforma na casinha, trocar os moveis e pensava ainda em se casar.
Para tanto, precisava de uns 500 mil reis (moeda da época) e começou a bolar um plano para conseguir essa bolada.
Depois de muito pensar, foi até a cidade e proclrou o delegado, dizendo que iria viajar por uns 30 dias e se o mesmo poderia guardar para ele 500 mil reis, uma vez que na cidadezinha não tinha banco; o delegado ponderou-lhe que não tinha cofre e que o unico na cidade que tinha era o Padre. Ele agradeceu a sugestão e disse que lá iria...
Em seguida, procurou o Prefeito, o Juiz de Paz, o maior comerciante da cidadezinha, o açougueiro, etc. e todos disseram que o delegado estava certo e que o Padre era pessoa certa e altamente confiável.
O matuto então não procurou o Padre e volta para o seu sitiozinho e fica lá escondido por um mêz, não aparecendo para ninguem.
Após esse tempo, arruma-se, vai à cidade e procura o Padre.
- Vim buscar seu vigário os 500 mil reis que pedi para o senhor guardar para mim !
O Padre retruca:
- Que 500 mil reis é esse, voce não me deixou nada!...
O maturo afirmava e o Padre negava, então o primeiro vai à delegacia e conta ao delegado que o padre "não quer" devolver o dinheiro a ele; o delegado chama o Padre na delegacia ... o matuto afirmando e o Padre negando...
O roceiro então pede ao delegado para chamar aquelas pessoas com quem ele conversou antes de "viajar", e todos confirmaram que o matuto iria procurar o padre para guardar o dinheiro.
Continuava o Padre negando e o maturo afirmando...e foi juntando gente dentro e fora da delegacia.
Chega um grande fazendeiro da região, muito rico, inteira-se da estória e fica com muita pena do padre, vira-se para o matuto e o delegado e diz:- Ele não deixou o dinheiro com o Padre não, deixou foi comigo e quero paga-lo agora!!!
O matuto responde ao fazendeiro:- ISTO SÃO OUTROS QUINHENTOS, daqui a pouco o Sr. me paga, antes quero receber do Padre!!!....

DEGAS_DC em 22.09.09 (Inicio da Primavera)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

HABEAS TOTVS




Segundo um grande poeta, a Língua Portuguesa é a ultima filha do Latim, idioma puro falado e nascido no norte da Itália.
Quem nunca ouviu a expressão “Habeas Corpus” que significa “tenha o seu corpo livre” ou “Habeas Data” que traduzida, diz “tenha sua informação”; de forma que “Habeas” é sinônimo em português de “livre, livrar, tenha livre”.
Feliz daquele que pôde aprofundar-se no Latim e entenderá mais perfeitamente o português, francês, espanhol, enfim as línguas latinas, lembrando que o próprio inglês, detém 33% de expressões latinas.
Trataremos aqui do “HABEAS TOTUS”, queremos dizer, Tudo Livre, Livrar a Todos, já que Totus ou Totvs (escrito no latim antigo onde o v faz o papel do u); veremos se seremos claros ou compreensivos no que propomos.
Deus nos deu a Sábia Faculdade e por causa dela somos nós os próprios juizes de nossas vidas e ao mesmo tempo, os acusadores e defensores dela, que é o LIVRE ARBÍTRIO.
Por ele, podemos fazer o que quisermos, o certo, o errado, mas também, ganharemos os prêmios ou os castigos pelo bom ou mau uso que dele fizermos.
Se pecamos, ofendemos ou prejudicamos a um irmão, o castigo virá por condenações materiais ou morais; se, ajudamos e fazemos o bem, teremos no mínimo as Bênçãos do Alto.
No Livre Arbítrio, nossa vida será calma e progressista se no presente agimos bem e teremos boas dádivas no futuro, se pelo contrario, poderemos estar construindo um inferninho particular. Muitos de nós, não pensamos ou demoramos a descobrir que ele existe e quando damos conta, ah!... muito tempo já se passou e talvez para consertar o errado, levamos o resto de nossas vidas, isso, quando nos damos conta, pois muitos morrem e nem sabem que ele existiu. É realmente o farol, o lume de nossas vidas, essa Sabedoria Divina da instituição do Livre Arbítrio.

Se pudéssemos nos livrar de todos os defeitos (Habeas Totus), seríamos perfeitos, o que é impossível na Escola da Vida que é a Terra, de acordo com a sábia Doutrina Espírita, ela é uma das etapas da evolução espiritual, como numa escola de aprendizagem terrena, os chamados, primeiro, segundo, terceiro e quarto ano escolares e sinceramente a Terra ainda é uma escola primária, para vermos que estamos mesmo no inicio de nosso aprendizado espiritual.
Como o aluno primário, se despoja da total ignorância das letras e ano a ano vai se esclarecendo, (se não, é obrigado a repetir o ano se não foi diligente) o homem também à medida do envelhecimento, vai aprendendo e se diligente for, aprenderá que agindo assim ou assado, como dizem, colocará o bem de um lado e o mal de outro e este não será mais usado por ele, caso contrário será punido pela sociedade ou pela vida.
Que bom, se pudéssemos, nesta jornada terrena, despojássemos de certas coisas como:
- o Orgulho, a Impaciência, a Cupidez, a Maledicência, a Belicosidade e muitas outras imperfeições primárias; matássemos aquele Homem Velho dentro de nós e renasceria aquele Homem Novo, dotado de:
- Paciência, Caridade, Amor ao Próximo, Mansidão, Benevolência, Indulgência e tantos outros predicados que Jesus ensinou e que não seguimos.
Se lutássemos para conseguir uma pequena parte disso, seríamos calmos, felizes e conseguiríamos o HABEAS TOTUS tão desejado e que vemos já neste século XXI, muitas pessoas e grupos enganjados no caminho da perfeição.

Este assunto é tão profundo tendo eu pouco engenho, arte e conhecimento para expandi-lo, que deixo ao meu amigo leitor para complementar, criticar, reparar e principalmente numa auto-análise fazer sua introspecção.


Em 21-09-09 (Dia da Árvore)

Degas_DC

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

OS MÍSSEIS DO PODER



Nasci no ano da Graça de Nosso Senhor Jesus de 1943, no fervor da Segunda Guerra Mundial, que culminou em 1945 com a derrota da Alemanha Nazista e a Rendição Incondicional do Japão, um dos paises aliados do Eixo, perante os Estados Unidos da América, após haverem sido lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki duas bombas atômicas em que pereceram perto de duzentas mil pessoas. Estas bombas foram lançadas através aviões, não havendo ainda os terríveis mísseis, a não ser os incipientes VI e VII alemães que destruíram boa parte de Londres, mas eram mísseis de curto alcance e de capacidade menor dos que vemos hoje.
Na altura dos meus sete anos (1950), irrompeu a guerra da Coréia do Norte contra a Coréia do Sul a primeira comunista e a segunda democrática sendo esta ultima, apoiada pelos Estados Unidos, que deu todo apoio logístico, em armamentos e pessoal, empurrando a Coréia do Norte de volta às suas fronteiras.
Dessa época para cá ainda em nossa cidade, nem sonhávamos com televisão, ouvíamos pelo radio as noticias e meu pai assinava o extinto “O Jornal” do Rio de Janeiro, que nos informava sobre tudo e sobre os acontecimentos mundiais; passei então a interessar-me muito pelos armamentos e a evolução deles. Em 1952, já era de conhecimento do pequeno clube atômico mundial a Bomba de Hidrogênio, muitas vezes mais potente que a atômica.
Foi iniciada nesta década a chamada Guerra Fria, onde os paises ocidentais contra a União Soviética mais seus asseclas começaram a se armar cada vez mais suas forças, principalmente em armas nucleares mais potentes e os Estados Unidos sempre na vanguarda de tudo no mundo, a produzir incansavelmente mais e mais ogivas nucleares.
Para lançar estas temíveis bombas pelo mundo afora, onde o perigo se instalasse, e para provar aos outros o poder de dissuasão destas potencias mundiais, foram criando mísseis cada vez mais poderosos, com uma capacidade imensa de transporte em toneladas como em autonomia de vôo, afora os B-52 americanos e os Antonovs e Ilyshin russos. Do lado americano e russo os famosos mísseis intercontinentais (ICBM), cada um com bombas nucleares de varias ogivas, isto é, um míssil disparado atingia dezenas de alvos de uma só vez com varias bombas potentes.

Sugiro aos meus amigos, ver um filme lançado na década de 80, que ainda podemos encontrar em locadoras, onde mostra os horrores de uma guerra nuclear e as seqüelas que deixaria na natureza e nos humanos “sobreviventes”; apesar deste filme não ser uma obra prima, ele retrata fielmente o holocausto. Seu nome: The Day After ( O dia seguinte).

Mas como nos paises que hoje possuem a tecnologia nuclear, existem bombas maiores, medias e pequenas para o tipo de alvo desejado, ipso-facto, os mísseis serão compatíveis com os tamanhos das bombas e distancias desejadas.

Existe entre nós humanos, mísseis talvez mais perigosos, mortais e de um poder muito mais doloroso do que os mencionados acima, sãos os “Mísseis do Poder” que, como as nações poderosas, eles são acionados de acordo com a vontade, orgulho e desejo dos seus possuidores....O Dinheiro !!!

Para exemplificar, existia um dono de uma industria, que abrigava muitos funcionários e este, poderoso que era na época e principalmente priáprico, quando via uma funcionária nova e bonita trabalhando em sua fabrica, logo mandava que ela viesse em seu gabinete e soltava o míssel : - quero voce ou rua !!!, a coitada tinha duas alternativas, demitir-se ou atender aos desejos do chefe, submetendo-se a uma das piores dores morais infringidas a uma pessoa, principalmente mulher solteira, casada, mãe, religiosa, etc., se ali estava trabalhando era por necessidade de ajudar na manutenção da família, e quando esta pessoa tinha outros familiares trabalhando nesta industria e recebia outro míssil:- todos irão para a rua!!!...que fazer? ... doloroso, não !!!

E quando a pessoa é influente na sociedade e lança o míssil da Maledicência contra uma outra ?, amigos de outrora, não são mais e como toda fofoca, ela difunde rápido e com um poder aumentativo violento...

E o funcionário de uma grande empresa ou publica, resolve admitir quando quer e demitir da mesma forma, uma pessoa necessitada a pedido de outrem ou por antipatía?...

O Poder político ou financeiro sempre advém do dinheiro, do vil metal; quando bem dirigido faz maravilhas ao ser humano, à coletividade, ajuda em tudo, faz o progresso e traz a paz às pessoas e ao mundo.

Já que não estamos conseguindo desmontar os mísseis nucleares no mundo, que possamos desarmar os nossos mísseis interiores.

Existe uma trova, que esqueci o seu autor, mas acho-a simplesmente extraordinária:

“ LANÇO A BOMBA DO MEU SONHO,
OGIVA DE PAZ E AMOR;
E O COGUMELO MEDONHO,
GANHA FORMATO DE FLOR... “


Muita Paz...Degas D_C – 18.09.09

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A MALDADE DA FLECHA



A flecha é uma arma branca das mais antigas no mundo; possui numa das extremidades (traseira) os estabilizadores, para no ar manter-se na pontaria ideal e certeira. Antigamente estes estabilizadores eram feitos de penas de aves. Na ponta frontal, foi idealizada a seta, pontiaguda, que penetra no homem, animal ou alvo de forma que atingindo o objetivo, para ser retirada, só abrindo mais o orifício que ela penetrou.
Isso equivale, sendo o homem o alvo, alem da penetração dolorosa, para retira-la, só abrindo mais o ferimento, vez que a traseira da seta é bem mais larga que a ponta, para causar maiores dificuldades na sua retirada. Este é o propósito. Diferente de outro projétil, que somente perfura ou perfura e vaza. A flecha perfura e geralmente fica.
Então estamos verificando que ela foi criada ha milhares de anos, talvez na pré-história para defesa ou ataque, já com a maldade e engenhosidade humana, que alem de ferir ou matar, também para causar dores e estragos pungentes no alvo vivo. Maldade mais requintada, quando o lançador (usa um arco para propulsionar a flecha), dota-a de veneno ou fogo na sua extremidade.
Hoje a não ser pelos índios que ainda a usam, o arco e flecha é esporte inclusive olímpico, muito moderno em seus sistemas propulsão e estabilidade e precisa no acerto ao alvo.
Mas veja ela foi criada para ferir, matar e causar sofrimentos em suas vitimas – Já nasceu maldosa. E, continua ...
Não estamos aqui para falar só dessa arma antiga e nem entendemos bem disso, vamos comparar algumas situações, mais o proceder humano com A MALDADE DA FLECHA !
-Imagine que numa certa ocasião de sua vida, você leve um grande prejuízo financeiro que abala toda a estrutura familiar, as amizades e sua vida social .... dói, machuca , desestrutura tudo, mas com o tempo e esforço você coloca as coisas de volta ao seus lugares. Perdeu-se tempo, mas a vida proporcionou-lhe experiência e aprendizado.
-Houve um acidente automobilístico ou de outra forma em que houve perdas materiais e até enfermidades, mas em certo tempo tudo foi superado...
- Desfez-se um casamento bonito, onde ambos os lados sofreram muito e os filhos também sentiram sobremaneira – isso atualmente acontece muito, mas cada um conseguiu a paz e a reformulação de suas vidas...
- Uma linda amizade de anos e anos foi interrompida por coisas pequenas e estúpidas, que ninguém consegue entender o por que ?...
- Apesar de toda a previdência, cuidado e precaução seus negócios foram por água abaixo por um motivo que ninguém esperava que acontecesse...
- Poderemos citar inúmeros casos, situações, embaraços que as pessoas passam durante suas vidas, coisas mesmo insólitas que ninguém pode prever ou até sonhar que pudessem acontecer e acontecem; só mesmo o Alto poderia explicar certas situações realmente inexplicáveis...
- Maldades que as pessoas preparam para a gente, através a maledicência, forçando o término de uma amizade; desfalques em sua empresa, ingratidões e uma infinidade de coisas que machucam o corpo e o espírito, forçando-nos a tempos de recuperação espiritual, de sentimentos profundos e doloridos em nossas almas...
Mas olhem a “Maldade da Flecha”,

- Como se sente uma mulher, na hora e pelo resto de sua vida quando submetida a um Estupro ?
- Uma criança diante de uma Pedofilia ?
- Um presidiário diante de uma Sevícia ?
- Uma pessoa presa por anos e anos quando Inocente ?
- Uma pessoa diante de uma violência policial ou de outros semelhantes ?
- Diante de uma assalto violento, principalmente com vitimas fatais ?

...A mulher estuprada, a criança atingida, o seviciado, o inocente e os violentados, nunca esquecerão pelo resto de suas vidas o acontecido e se lembram ou o são lembrados, a ferida revolve e é como tentar retirar a flecha do dano causado....

Vamos pensar muito nisso e fazermos leis mais sérias mas, que sejam cumpridas realmente...

Meu pai foi uma autoridade executiva há tempos em uma cidade da Zona da Mata Mineira e usava em seus decretos o seguinte:- Mando portanto a todas pessoas e autoridades as quais este decreto pertencer, que o cumpram e o façam cumprir tão inteiramente como nele se contem .

Nós do povo, somos os maiores responsáveis pelo cumprimento do Dever e da Ordem, temos que vigiar, cobrar e fazer valer através de reclamações, acionando o Poder Judiciário e principalmente pelo Voto Consciente.


Degas DC 09-09-2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O CRISTO CONSOLADOR







O JUGO LEVE


Vinde a mim, todos que andais em sofrimento e vos achais carregados, Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo e suave e o meu fardo é leve. (Mateus XI-28-30)



No inicio da década de 40, tia Cândida, conhecida como “Candota”, alcunha carinhosa dos irmãos, havia se consorciado com o jovem Newton; ela do lar e membro de numerosa família, como ele também e tinha como profissão: protético.

Moravam em uma cidade pequena onde haviam poucos clientes e as chances de crescimento econômico eram mínimas, mesmo a longo prazo. Mormente, que ambos almejavam uma vida melhor e o mais rapidamente possível; desejavam filhos, com educação esmerada, casa própria, o remoto mas possível sonho de um veiculo para família.

Juntaram todos os poucos pertences e economias existentes, venderam, apuraram o que foi possível e se mudaram para a Capital Federal na época, o Rio de Janeiro, alugando uma casa grande no bairro de Ramos, onde Newton, alem da residência, faria funcionar o seu consultório de próteses dentárias. Era uma casa ampla, com jardim e quintal e numa rua calma e aprazível de boa vizinhança, que hoje não tem mais o nome de Rua IV de Novembro. Ocorre que com o passar do tempo, notaram que naquele bairro não teriam um sucesso profissional tão rápido como esperavam, pois havia poucos clientes.

Além do aperto financeiro, com alugueis e despesas pessoais o casal foi brindado com o nascimento de uma menina, batizada de RENAN e Newton querendo melhorar rapidamente a situação, principalmente pelo nascimento da filha, alugou uma sala no centro do Rio onde esperava aumentar o numero de clientes e com isso melhorar a renda. E isso se confirmou com o passar do tempo mas, do bairro de Ramos até ao centro da cidade, ele tinha duas opções: ir de lotação que lhe custaria mais caro ou de bonde mais barato, porem mais demorado de forma que a segunda opção foi a escolhida. Como o dinheiro era curtíssimo, ele levava o dinheiro da passagem e o almoço na marmita para economizar o
máximo.

Iam levando a vida, melhorando de degrau em degrau, porem a filha Renan adoeceu e com isto vieram gastos extras com médicos, remédios e internações.
Apertaram o cinto de uma forma drástica, para manter aquela situação. Newton, nunca teve o hábito de jogar, jogos de nenhuma espécie; certo dia havia recebido de um cliente um dinheiro antecipado para fazer uma dentadura, mas teria que comprar os materiais para a feitura da prótese; chegando no centro da cidade, viu uma casa onde se realizava jogos de bicho clandestinamente; um impulso, vindo do Alto, bolou uns números e jogou todo dinheiro naquela aposta. Bem, ficou sem dinheiro até para voltar para casa . Que diria ao cliente e a Candota ? Passou por um dia terrível, pensando na besteira que havia feito, pois no ímpeto de jogar, pensou nos gastos e no bem estar da filha enferma, sua cabeça dava voltas, pois as chances de ganhar seriam mínimas.

O jogo do bicho sempre foi proibido pelas leis brasileiras, principalmente naquela época em que a policia dava duro em cima dos contraventores, até o apostador fraglado iria preso; os resultados das apostas eram divulgados às l8:00 e furtivamente colados em papel manuscrito nos postes de iluminação; a hora para o Newton não chegava de tanta aflição . Saiu tremendo do consultório e foi conferir o resultado: Surpresa ! Toda a sua aposta havia sido PREMIADA, como se diz , do primeiro ao quinto. Imediatamente foi ao local em que havia jogado e apresentou o talãozinho (sem identificação), um sujeito mal encarado, pediu que ele esperasse um pouco e depois de algum tempo voltou com um pacotão de dinheiro e o pagou- Newton, era magro e muito alto, andava sempre de terno (costume da época) e usava chapéu côco. Foi colocando dinheiro em todos os bolsos e como não coube, encheu o chapéu e enterrou-o na cabeça; alugou um táxi (na época chamado de carro de praça) e rumou para casa. Sua esposa Candota, já na calçada em frente de casa ansiosamente esperava , vez que já passava da hora que normalmente chegava e ansiosa pela filha doente que precisava de uns remédios encomendados.

Quando ela viu que Newton chegava de carro de praça, achou um verdadeiro absurdo vez que eles estavam praticamente sem dinheiro e, aquela atitude era descabida, pois custava caro; quando ela esboçou uma reação, ele pediu que se contivesse, pagou ao chofer e adentraram à casa. Foi tirando dinheiro dos bolsos e jogando em cima da cama, ela com os olhos esbugalhados a perguntar: Você assaltou alguem?...Ele explicou o que havia acontecido.

Resumindo, o dinheiro deu para comprar a casa onde moravam, o consultório no centro da cidade, um carro usado em bom estado e sobrou para uma poupança, além de um tratamento caro na filha Renan, que infelizmente um ano e pouco mais tarde veio a falecer (Vontade do CRIADOR)

Vejam meus amigos, como o casal e a própria filha foram consolados com um conforto e o tratamento adequados ! Diz ditado popular: Que Deus faz o certo por linhas tortas. CRISTO SEMPRE CONSOLA, DE UMA FORMA OU DE OUTRA.



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Vladimir, é um homem de 54 anos, na época do inicio dos acontecimentos que narraremos, já foi industrial e comerciante, filho unico , é advogado pouco militante, alegre, otimista, brincalhão, amoroso, gosta de agradar e fazer as pessoas rirem. Casou-se muito cedo e os filhos vieram em escadinha, sua esposa foi uma grande mãe, zelosa com a casa e seus compromissos, mas depois de um longo matrimônio, o casamento se desfez.
Ele lutou muito em seus negócios, percalços, dificuldades de toda ordem, mas conseguiu criar e encaminhar os filhos, principalmente no fator principal da lisura e honestidade; hoje eles já estão criando seus filhos e com suas vidas financeiras caminhando muito bem. Vive em Juiz de Fora-MG., com sua mãe já idosa, mas de boa saúde. Teve após a separação uma convivência por uns tempos com uma jovem senhora, que durou uns cinco anos, desfazendo também esse enlace, por motivos alheios à vontade de ambos.
Vladimir e sua mãe, após a morte de seu pai, mudaram-se para um bairro próximo ao centro, depois de muitos anos morando no centro da cidade. Essa mudança deu-se exatamente no dia 02 de Janeiro de l999; procurando conhecer os habitantes do bairro, começou a cumprimenta-los, apresentar-se, colocar-se à disposição dos novos conhecidos, etc.
Pouco antes da mudança para este bairro, Vladimir havia perdido um dos seus 05 filhos, vitima de uma doença crônica e isso o entristeceu sobremaneira, onde o choro, vinha ainda constantemente a noite, quando acordava madrugada afora e nada tirava a lembrança do filho amado; afora os problemas financeiros por que estava passando, além da saúde meio abalada que meses depois culminaria com um pequeno infarto e uns anos depois um diabetes brando.Mesmo brincalhão e com bom ânimo de vida, ele estava vivendo tristemente.
Poucas coisas o faziam alegre, ou quase nada, a não ser uma cervejinha á tarde para passar o tempo e faze-lo dormir mais rapidamente.
O inverno de l999, foi muito rigoroso e naquele bairro, parecia que a sensação térmica era mais acentuada. Numa manhã de sábado, apesar do frio, o dia estava aberto e o sol brilhava lindamente, por volta das 10:00 da manhã, haviam muitos moradores esquentando sol como dizem por aí e Vladimir juntou-se a eles para fazer o mesmo, depois de um banho caprichado e reconfortante. Sem notar, já que havia encontrado com um conhecido e com ele conversava, uma criancinha de uns 03 anos brincava ao redor e veio para perto de Vladimir, que lhe fez uns agrados; acompanhava a criança uma moça, com seus trinta e poucos anos, muito bonita, como também sua pele, protegida por um moleton azul escuro elegante, cabelos bem arrumados, óculos escuros de refinado gosto e sorriu para Vladimir, agradecida pela gentileza com a criança, que o mesmo desconfiava ser seu sobrinho e o era, por informações posteriores.
Aquele sorriso lindo, simpático, cativante, dentes perfeitos, emoldurados por aquele rosto angelical, foi como uma pancada de amor em Vladimir (amor- sentimento que ele não via ou sentia há muito tempo – dar ou receber,) ele elegeu de vez aquela linda mulher como sua musa, como seu anjo salvador a tira-lo das tristezas e agruras da vida por que passava naqueles tempos, tão dificeis e nublados.
Procurou informações e soube que Celina (o seu nome), morava perto de sua residência, era professora, daí ela não mais lhe saiu da mente; as madrugadas tristes e frias, foram ficando mais mornas e depois quentes e cheias de amor, lembrando com mais alegria de seu filho morto e fazendo planos para um futuro radioso com esta moça, se assim Jesus aprovasse.
São passados 07 anos e Vladimir não esquece Celina, nos momentos difíceis da vida, ela é o refrigério que ameniza suas dificuldades e sofrimentos. Ocorre que Celina é muito recatada e ocupada com seus afazeres; houve inúmeras tentativas de aproximação, mas ainda não logrou êxito. Celina não sabe, mas consola sem saber e como consola!, se soubesse como é amada, já teria vindo correndo para os braços dele. Por sua vez ele tem certeza que ela é a mulher de sua vida. Está nas mãos de Jesus, quem sabe um dia...
VLADIMIR e CELINA SÃO NOMES FICTICIOS, mas o fato é verdadeiro e o amor dele muito mais...

CRISTO CONSOLA DE VARIAS MANEIRAS.


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PREITO DE GRATIDÃO



DOSTOIESWKI, escritor, maior romancista da humanidade, russo, ao regressar dos trabalhos forçados e prisão da Sibéria, dizia:
‘Ás vezes DEUS me envia instantes de paz. Nesses instantes, amo e sinto que sou amado. Foi um desses momentos que compus para mim um credo.’
Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais perfeito do que CRISTO. E eu o digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isso: Se alguém me provar que CRISTO está fora da verdade e que esta não se acaba Nele, prefiro ficar com o CRISTO do que ficar com a verdade.




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Fatos, acontecimentos e exemplos é que não faltam para se fazer notar a Presença do Grande e Amoroso Mestre em nossas vidas. Se cada um de nós rememorar acontecimentos, verá quantas vezes Ele interferiu beneficamente, às vezes até colocando
um acontecimento doloroso, para depois dar o bem como um remédio amargo que cura e pacifica. Degas DC em Julho de 1997.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

GRAÇAS A DEUS





Há anos corria pelo Brasil, uma piada sobre portugueses:

Existia no País, uma companhia aérea denominada “PANAIR DO BRASIL e havia um avião do modelo CONVAIR.
O português compra uma passagem nessa companhia e quando vai embarcar, assoma-lhe uma suspeita e não embarca. Espera, olha e em um outro horário embarca e sua viagem até o destino corre bem e sem embaraços .Mas o avião que ele não embarcou, cai e mata a todos os passageiros e tripulantes.

Um repórter pergunta:-Sr. Manoel, o senhor é vidente ou coisa que valha ? Como previu o desastre? Ele responde:- Foi fácil, num estava escrito “Panãoir” (Panair); no outro “Convem ir”(Convair)!...

Seriamente falando, quantos casos semelhantes e análogos já aconteceram com qualquer um de nós, durante a vida?

Portanto, GRAÇAS A DEUS!


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Muita vez, o ser humano se queixa por exemplo, de estar morando em uma cidade onde não se sente bem e as vezes até, seus negócios não andam bem e sua vida entediante. Pensa e alega que se estivesse morando em outra cidade ou região as coisas poderiam estar melhores.
Quem sabe se isso acontecesse, os negócios melhorariam e a vida seria mais alegre?
Mas quem sabe também, se ele tivesse um vizinho indesejado, uma vida mais turbulenta ou alguma violação em seu “modus vivendi” ?
Dê Graças a Deus, por estar na sua cidade, no seu trabalho e convivendo com as pessoas tranqüilamente. Hora de mudar, de transformar, ele será intimamente avisado e as coisas modificarão automaticamente.
Até que não apareça esse clarão, você está no lugar certo, na hora certa, convivendo com as pessoas certas (ou erradas), para o seu adiantamento moral e intimo; em qualquer época ou estágio da vida – Aprende-se sempre!


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Contei a piadinha do português, para uma analogia de um acontecimento real, sucedido no aeroclube de Maringá-Pr., fato que ocorreu com um meu primo que é fazendeiro e reside lá. Milton Linhares Monteiro, que tem uma fazenda nos arredorres da cidade e outra na fronteira do Paraguai com o Brasil. Semanalmente, ele fretava um pequeno avião por um ou dois dias, indo administrar sua propriedade. Num belo dia, só havia um avião disponível, que ele reservara, quando chegou um amigo, fazendeiro que tinha propriedade vizinha à sua no Paraguai e tinha urgência- urgentíssima de lá chegar pois havia um problema; solicitou ao primo Milton, que cedesse aquele avião para ele e, com relutância conseguiu o que queria. Na ida o tempo piorou muito e apesar do piloto ser experiente e o avião estar dentro das normas técnicas, o aparelho caiu, matando a ambos. Milton ficou aborrecido por ter perdido a viagem e atrasado seus negocios... havia chegada a hora de seu amigo e do piloto. Portanto, GRAÇAS A DEUS.


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Vi e ouvi, pela televisão um médico afirmando, que pessoas com o QI (Coeficiente de Inteligência) mais elevado, o cérebro automático e inconscientemente, mascára uma doença ou aborrecimento, como se nada estivesse acontecendo.A mente é um dos órgãos mais perfeitos, que é comandado pelo espírito ou alma.
Vemos pelo mundão afora, pessoas com doenças pesadas, crônicas, aleijões contundentes; arrastando-se com dificuldades imensas e o pior, dependentes da ajuda alheia – rindo, alegres e sobejas .Outras, com pequenos incômodos ou simplesmente um resfriado ou ainda coexistindo com problemas conjugais e domésticos de pequena monta, fazem deles agravantes pertubadores.

Ao comando do espírito, o cérebro se expande, seja o individuo culto ou não.Experiência ou problemas diuturnos, a mente vai ficando refratária e jogando no sub ou no inconsciente, fatos irrelevantes, que o preguiçoso-pensador deixa que eles se agigantem. A cultura é a sabedoria lapidada, o experiente é um sábio.
Se cair 10 vezes, levanta 11 e a sabedoria se solidifica, ensinando a não mais cair no mesmo erro. O que o medico chamou de mascarar está correto, mas eu diria:- Alma Fortalecida – Mente Pensante – Bom ânimo. Só os grandes problemas podem perturbar uma mente sábia e por sê-la, ela os resolverá.
Bom animo e GRAÇAS A DEUS



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Conheço fatos e comigo já aconteceu, de ter o crédito negado por alguém. È realmente desagradabilíssimo, mormente quando se tem um projeto, um negocio aparentemente promissor .Seus sonhos desvanecem-se, seu animo cai. Um conhecido meu, bolou um negocio atraente e inédito e mergulhou de corpo e alma no mesmo; pensou, pensou, projetou, sonhou e sonhou. Ele possuía parte do capital para o investimento e para a outra procurou um banco que, depois de dias de estudo, acabou denegando o pretendido empréstimo.

Meu amigo caiu em desânimo, culpando o banco e a sua falta de sorte de não poder começar o empreendimento. Semelhante negócio em outra região, começou a funcionar e apesar de todos os cuidados tomados, fracassou, levando o proprietário à bancarrota, ficando devendo muito dinheiro a terceiros.
Não maldiga aquilo que não lhe veio às mãos, talvez tenha sido para o seu bem.
DEUS AJUDOU !

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Pode ser o “Versa-Vice”



Uma jovem amiga me contou, que um tio seu, era feliz no casamento. Ele era trabalhador, bem empregado numa empresa exitosa, ganhava um bom salário, pôde construir uma bela casa, tinha uma poupança que engordava mês a mês e podia trocar seu veiculo todo ano.
Vivia com sua esposa e filhos bem e amorosamente, um casamento quase perfeito; sua dedicação à família e principalmente à esposa era inquestionável. Passados alguns anos, ela foi perdendo o interesse como consorte; ele se desdobrando em atenções, carinhos para suprir aquele fato, que supunha ser passageiro.
A cada tempo, o desinteresse dela era maior e progressivo, entristecendo-o, vez que ele não sabia o por quê ? As atenções da parte dela diminuindo e ele fazendo de tudo carinhosamente para normalizar a situação.
Até que um dia, numa discussão simples e sem importância, ela o pôs para fora de casa, inclusive mandando-o procurar “outra”. Não tendo saída, vez que esperou dias para que ela se acalmasse, ele foi morar com os pais e deixou para ela todos os bens do casal. Após o desenlace, o sofrimento dele foi doído e clamoroso e tinha razão, pois não sabia a causa, queixava a amigos o seu padecimento.
Mas, como o tempo é o senhor da razão, a ferida principiou a cicatrizar e hoje ele tem relativa calma e felicidade, pois conseguiu reconstruir sua vida material e amorosa. Se o mesmo lhe acontecer, ore e peça ajuda e ela virá; afinal ela não o merecia. Antes ele era um consorte, hoje um Com Sorte!



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Sei, de uma jovem bonita, culta, membro de uma família igualmente bela e simpática.Tem esta jovem, todas as singularidades de uma pessoa honesta e boa; só que possui uma forte personalidade egocentrista, tudo tem que passar pelo seu crivo e a coisa não saindo ao seu agrado ou conveniência, fica aborrecida com seus pares.
Com este modo de agir, “conquistou” o respeito e o medo dos familiares – impôs-se silenciosamente. È uma difícil convivência, pois a parentada, fica temerosa em desagrada-la. De um lado é muito bom, pois você começa a aprender numa relação difícil e passa a ceder; de outro fica uma vida aborrecida e vive-se pisando em ovos.
Estas pessoas são difíceis de se lidar, principalmente quando têm o dissuasório poder monetário dentro da família e faz frente a maior parte do orçamento doméstico. Daí, só a autoridade moral, o argumento certo e forte, delicado e firme, além de constante, demoverá este irmão recalcitrante.
A Providencia Divina é realmente sábia, pois os dois lados aprendem e a vida não é um aprendizado constante ?


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No seu ambiente de trabalho, na sua rua, no seu bairro; você já deparou com aquela pessoa esquisita, arredia?, que não cumprimenta a ninguém, foge e sempre se mantem à distância ? Trabalhei em uma indústria, onde fiz de todos meus amigos; menos um. Por mais que eu intentasse uma aproximação, esta pessoa se encolhia e dissimulava. Passou-se tempo e acabei deixando-a de lado, pois tentei muitas vezes a tal aproximação, pois não havia meios suazórios de convencimento. Foi então, gerando uma antipatia de mim para ela e nossas mutuas atitudes passaram a agravarem-se, até às raias da raiva.
Um dia, vi esta pessoa aguardando um ônibus e estava chovendo; como passei de carro, parei e ofereci uma carona. Com alguma relutância ele aceitou e levei-o até sua casa; no trajeto provoquei alguns assuntos e aproveitei a “deixa” para elogiar o seu trabalho na empresa. Pronto ! Foi o toque sutil, que fé-la abrir o ego e a dissipar sua timidez. Chegando em sua residência, fez-me entrar, oferecendo-me um cafezinho e o papo rolou por mais de uma hora, junto também dos seus.

Daí pra cá, conquistei um dos maiores amigos .

Era timidez pura – GRAÇAS A DEUS .



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Numa indústria têxtil, na cidade de Cataguases-MG., trabalhavam inúmeros funcionários e dentre eles, uma senhora casada mãe de vários filhos, ela era tecelã. O dono desta indústria, tinha seu escritório central no Rio de Janeiro e todo final de semana vinha inspecionar a fábrica.
Numa dessas vindas, passando pelo corredor central da industria, essa senhora, de repente arremessou contra o patrão, pelas costas, um objeto de madeira, chegando a feri-lo levemente. De imediato, os chefes de secções acorreram contra ela , dominando-a e já dando ordens de demissão e até anunciando medidas coatoras policiais.
Refeito o susto, o industrial fez conduzir essa senhora ao seu gabinete, acalmando-a, perguntou:- Porque fez isto comigo, tento ser um bom patrão, pago a todos bem; por quê ? Ela desatou a chorar e contou que seu marido estava desempregado, bebendo muito, que estava tratando a todos muito mal e ainda uma sua filha havia se engravidado de um irresponsável.
Ele abraçou-a, mandou que ela naquele dia fosse descansar, que seu emprego estava mantido, prometendo ainda arranjar trabalho para seu marido. O choro de satisfação e arrependimento, jorrou copioso naquelas faces sofridas e prematuramente envelhecidas pelos problemas.
Que bom é o altruísmo e compreênsão !

GRAÇAS A DEUS.



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Uma colega advogada, me passou a seguinte fábula:-

Havia um reino, onde o castelo ficava próximo a uma floresta e duas coisas que o rei mais gostava, era o passeio matinal a cavalo, acompanhado de seu ordenança; o outro hobbie era trabalhar como marceneiro, fazendo objetos ornamentais.
No interior desta floresta, existia uma tribo de índios, considerada feroz. Num dos passeios a cavalo, o rei estava distanciado de seu súdito, quando o outro, foi apanhado pelos silvícolas e levado a preso para o cacique da tribo. A intenção dos selvagens era oferece este homem em sacrifício aos seus deuses.
Apresentaram-no então ao chefe da tribo, que acabou descobrindo que este não era o rei e sim o seu ordenança e não seria importante oferecer em sacrifício aos deuses, um subalterno. Soltaram-no, então. Este súdito, tinha o hábito de dizer em qualquer fato ou situação, o seguinte:- TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM !
Voltou ao castelo e contou ao rei o ocorrido.
Numa tarde, o rei fazendo suas peças na marcenaria, em um momento de descuido, uma ferramenta decepou-lhe o dedo mínimo. Ao saber do acidente, o ordenança disse ao rei:- Tudo o que Deus faz é bom ! O rei indignou-se e mandou prende-lo pela sua falta de sensibilidade e respeito.

Este rei continuou a passear a cavalo pela floresta, todas as manhas, costumeiramente, sozinho, num desses passeios eqüestes; foi apanhado pela tribo e levado ao cacique, que ordenaria o sacrifício do monarca em favor dos deuses. Ao examiná-lo, o tribal notou a falta do dedo mínimo e disse aos seus comandados, que não poderia oferece-lo aos deuses um homem incompleto, colocando-o em liberdade.
De volta ao palácio o rei, manda soltar o seu ordenânça e conta-lhe o ocorrido e este repete:- TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM !



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Quando nos acontece coisas contrárias , ficamos aborrecidos e impacientes; isso é normal no ser humano que ainda não cultivou o dom da paciência que Jesus teve e ensinou, trata-se de aflição em conseguir uma determinada coisa ou cumprir uma tarefa ou obrigação.
Um amigo ia fazer uma viagem e além de fazer uma boa revisão no seu veiculo, trocou todos os pneus por novos. Iniciando o trajeto, já na estrada, um pneu fura; para, troca-o e com isto retardou sua viagem em 20 minutos. Mais adiante, outro esvazia por um defeito de fabricação na válvula e ele torna a perder mais tempo.
Pensou:- Hoje estou azarado e não vai dar tempo de resolver o que preciso!
Ocorre que, este tempo perdido, foi a benção recebida que evitou acidentar-se adiante numa batida em seqüência que houve na estrada, envolvendo vários veículos, dentro daqueles 40 minutos perdidos (o tempo que da troca dos dois pneus); naquele momento, ele estaria passando pelo local.
Não maldiga, Bendiga !



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Meu saudoso pai sempre me ensinava:- Persiga o seu objetivo !
Desde que o seu fito seja honesto, límpido e correto – Siga !
Ninguem, chega ao fim do objetivo ou jornada, sem arranhões ou contrariedades; a estrada é sempre sinuosa, há buracos, empecilhos e existem surpresas, nem sempre agradáveis, necessário sempre frear, acelerar, comedir, avançar e geralmente o militar recurso, do “recuo tático”.
Isto ocorre na vida profissional, nas relações pessoais e principalmente no amor. Existe hora para tudo e como diz uma linda canção:- Quem sabe faz a hora – mas quem é que sabe mesmo ?. Mas siga, mesmo que o fim esteja bem distante...
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Já ouvimos falar e comentar, que “fulano”, é uma dama no trato com as pessoas, socialmente agradável, polido e atencioso.
Mas em casa é o chamado “tirano doméstico”. Aquele que impõe sua vontade, seus caprichos, gosta de tudo do seu jeito; as coisas a tempo e a hora, prontas e em suas mãos, não ajuda em nada no trabalho doméstico, não lava nem o copo que usa, não enxuga o banheiro usado por ele e assim por diante...
Critica tudo, ameaça, fala, grita e zanga; na rua não, é educado; em casa, pensa: Aqui sou respeitado, mas esquece-se, “mas sou odiado”.
E aquele que, no trabalho é chefe de algum setor, ou mesmo é o patrão; cobra as mínimas coisas, não tolera qualquer falta, suspende, ameaça de demissão, exige, cobra em altos brados; não chama seu subordinado separadamente e conversa, enfim, gosta de mostrar que manda!... despede injustamente um chefe de família e só respeita quem está hierarquicamente sobre ele.
Escreveu um poeta de nome RUSKIN:-

AQUELE QUE TEM A ÂNSIA DE MANDAR NÃO MANDA BEM.


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O ser humano esquece sempre de agradecer. A maioria da população tem o corpo perfeito, as funções normais, etc.
Alguns podem ter anomalias tipo, visão enfraquecida, distúrbios gástricos , outros sofrem com dores de cabeça persistentes; o que não impede uma vida normal. E o paralítico, o cego e o irmão que perdeu membros e aquele com doenças crônicas ou prolongadas ?
Tenho um amigo de cor negra, que é cego desde que nasceu, vive na Associação dos Cegos, é conhecido ali na redondeza e tem o hábito de, vez em quando tomar uma cerveja num bar próximo; creiam é o mais alegre da roda . A turma com ele brinca:- Mário, quer ler o jornal ?... Corra Mário, que está passando uma popuzuda !, Mário quer que acenda a luz ? e ele leva tudo na boa. E quantos outros com anomalias diversas vivem com a alegria do espírito. Quem sabe, somos nós os verdadeiros enfêrmos ?
Se você tem uma boa digestão , intestino normal, poucas coisas que come lhe fazem mal – Já lembrou de agradecer pela saúde e o corpo perfeito ? Já pensou se uma destas funções se anormaliza ? A primeira coisa que faz é orar e pedir o seu restabelecimento. Quem sabe se houvesse agradecido antes não aconteceria ?
Se você tiver um corpo imperfeito, agradeça por não ser pior. Se lhe acontece um problema agradeça, pois poderia ser mais grave. Olhe para traz e veja os problemas alheios, pergunte-se si agüentaria com tranqüilidade ...sempre existem coisas bem piores !

AGRADEÇA SEMPRE ! Principalmente se estiver tudo bem.


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É comum ouvir queixas de algumas pessoas que tudo lhes acontece. Que seus problemas são maiores e que a vida lhes é mais dura do que para com os outros.
Realmente, nota-se isso. O individuo chega a ser comparado como uma “ilha”, só que cercado de problemas por todos os lados e não de água. Isso acontece com quem vos escreve. No geral, somos nós os maiores culpados, pois na imprevidência, no ato impensado, indolência, omissão ou precipitação; agimos mal e o retorno vem e como vem !
A vida é como uma bola de borracha, joga-se a mesma na parede e ela retorna a nós.
Muitas vezes, você pensa ou diz:- Nada fiz ! Muito me precavi ! Por que isto? Fez sim ! Às vezes não se lembra ou foi ato anterior, pois cientista famoso já dizia:- Não há ação sem reação.
Quando tudo isto acontece, a saída é a prece, o conserto no modo de agir, coragem e muita fé. Já vimos escrito por aí:- Feliz é o homem a quem Deus corrige !
“Muitos fazem e desfazem “ – Ai deles.

SOFRA E AGRADEÇA.


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Bem meus amigos, são milhões de casos e acontecimentos, o burilamento de nosso espírito é diário, o mundo é a melhor escola que existe...vamos passar de ano sempre ?, repetir não dá! Abraços do


Degas_dc Setembro de 2002

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Uma Grinalda para JACK


E do céu, ela caiu,
Entre flores e os lírios;
A beleza espargiu,
Jackeline dos idílios...


Jackeline dos idílios...
Do amor, cura ferida;
Entre plebe e caudilhos,
Tem a alma colorida...


Tem a alma colorida...
Como sons de estribilhos;
A mente esclarecida,
Seus amigos, são seus filhos...


Seus amigos, são seus filhos...
Protetora mui querida;
Como olhos para cílios,
E seus filhos, sua vida!...


E seus filhos, sua vida,
Seus amigos, são seus filhos;
Tem a alma colorida,
JACKELINE dos idílios!...




Degas D. C. - Maio/2007

terça-feira, 1 de setembro de 2009

ÉRIKA BINI





Conheci uma Princesa,
Com rosto angelical;
Moça de rara beleza,
Simpatia sem igual...

É doce no tratamento,
Terna em sua feição;
Sorri a todo momento,
Sua voz é doação...

É anjo aqui na terra,
Enviado pelo céu;
A doçura que desterra,
Todo o amargo fel...

O falar muito galante,
Demonstrando sua calma;
Com seu gesto elegante,
Florescendo sua alma...

ÉRIKA, nome pomposo,
Muito clara sua cor;
Um olhar maravilhoso,
Que inspira o amor...

Seu olhar esverdeado,
A qualquer homem tonteia;
Fica-se desnorteado,
Qual presa em sua teia...

Peço que me dê a chance,
De amar profundamente;
E que eu nunca me canse,
Ser seu anjo leniente...

Prenda-me formosa Ave,
Dentro do seu coração;
Jogue a maldita chave,
No poço da ilusão!


Juiz de Fora, 06-Maio-2009


Uma pequena homenagem a uma linda mulher...
Degas_dc (Plínio Linhares

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Flor de Lis
Nos arredores da cidade do Recife em Pernambuco, nordeste do Brasil, Sr. Antônio, pai de cinco filhos, preparava para deixar a palafita onde morava com sua esposa Dalva, para dirigir-se a pé, ao centro da cidade, depois de sorver um ralo café adoçado com rapadura sem nenhum acompanhamento, vez que os pães duros que tinha para aquela manhã, eram divididos com os filhos, todos menores sendo mais velha a Lis.
Sr. Antônio era descendente de holandeses, como também dona Dalva, tinham a pele clara e olhos azulados, educação polida e apesar da condição humilde, receberam de seus pais, firme educação de berço e escolar.
Ele, naquela manhã, como em todos dias, procuraria residências, prédios e outros locais, onde existisse um jardim para cuidar, pois como todo holandês ou descedente, era eximio cultivador de flores e jardins. O trabalho era escasso e o pouco que conseguia ganhar, mal dava para alimentação, vestuário, remédios e outras despesas.
D. Dalva, sua mulher, cuidava das crianças e lavava roupas para familias de classe média, buscando as trouxas, lavando passando e devolvendo-as limpas e capichosamente arrumadas.
A pequena Lis, além de cuidar dos irmãos menores, ajudava D. Dalva na lida com as roupas, correndo para lá e para cá, pois às 13:00 horas teria que estar na escola do bairro para cursar a 3" série do ensino primário, no seu uniforme surrado, mas limpo e passado, apesar de alguns remendos bem feitos porela mesma.
Lis, fazia seus deveres escolares à noite, sob a luz buxuleante de uma pequena lamparina a querozene, após fazer os quatro maninhos menores dormir, depois de um parco lanche era ela quem os acudia na noite, quando alguns deles choramingavam e queria água ou ir lá fora.
A menina-varoa aos 9 anos, tinha uma vida dura e trabalhosa como se fora uma moça feita de 18 anos, arrimo de família. Sua pele clara, seus olhos vivos e doces, seu pequeno corpinho e sua simpatia mais a comunicabilidade contagiantes, faziam dela uma perfeita flor no meio do pàntano, reluzindo e espargindo uma beleza fundamentalmente espiritual.
Mesmo com seus dias duros e trabalhosos. Lis não tirava do seu belo rosto, aquele sorriso simpático e cativante, onde os seus "bons dias" eram recebidos com agrado pelos idosos e adultos, onde passava.
Em Lis, o que mais cativava era o espirito de ajuda que ela emprestava a todos, seja ao ajudar uma pessoa a atravessar ruas, seja no auxilio em carregar coisas para outros ou qualquer outra atividade que auxiliasse alguém, além do seu doce e simpático olhar.
Isto, aos 14 anos lhe valeu um convite do Sr. Francisco, dono de uma padaria, para que ela fosse entregar pães com uma grande cesta e ajudar no balcão por meio expediente, o
que garantiu para sua família o pão de cada dia e mais algum alimento. Á tarde, Lis continuava seus estudos, já quase finalizando o ensino primário.
Nesta idade, elajá era uma linda mocinha, como uma bela flor holandesa, cada dia mais comunicativa, alegre e simpática onde todo o bairro recebia dela os "bons dias, tardes, noites e o olá, como vai"?
Sr. Antônio e d. Dalva continuavam nos seus trabalhos e alguns dos filhos mais crescidinhos já estavam indo a escola,
oque para Lis, era mais uma tarefa, além de aprontá-los, fazia o dever de casa com eles, e ajudar na educação cotidiana.
O pai de Lis, tinha um irmão que morava no Rio de Janeiro e era empregado, juntamente com sua mulher, na casa de um diplomata brasileiro que exercia funções internas no Ministério das Relações Exteriores, na bela capital.
O casal diplomata, sem filhos, estava precisando de uma moça de confiança para ajudar no trabalho doméstico de sua residência, onde a governanta Francisca dava ordens e comandava o cerimonial diuturno e nas recepções do casal.
O tio de Lis, Sr. Almir, falou aos seus patrões da existência da jovem Lis e da educação de berço que tinha e dos seus antepassados. O casal interessou-se e através do consulado no Recife, o contato foi feito com o Sr. Antônio e com relutância, mas para a melhoria do futuro de Lis, ela embarca para o Rio de Janeiro em companhia do seu tio Almir.
Chegando ao Rio, na bela residência dos diplomatas no Jardim Botânico, Lis foi acomodada em um apartamento fora da residência principal, nos domínios da propriedade com todo conforto, recebendo uniformes, artigos de higiene e outros berloques embelezadores.
A governanta, providenciou sua matrícula, numa escola de renome, onde estudaria à noite.
Lis, trabalhava de manhã até ao final da tarde, fazia as compras para a manutenção da casa, buscava as quitandas sempre a dar os seus" bons dias" a todos, e em pouco tempo todos perguntavam-se quem é esta mocinha linda e tão simpática? No ginásio, em breve tempo, conquistou o apreço e simpatia dos mestres e colegas nunca deixando de agradar o mais simples funcionário da escola.
Com a ajuda da boa governanta, Lis foi recebendo a educação funcional no trato com seus patrões, convidados e outras pessoas que vinham à residência.
Os patrões a remuneravam com dois salários minimos por mês, que' ela incontinenti remetia vía postal aos seus país e irmãos para a manutenção de sua pobre casa, ficando apenas com alguns trocados para seus alfinetes, o mesmo fazia com suas gratificações, e outros ganhos salariais.
Com isto, Sr. Antônio, d. Dalva e seus irmãos, economizando, puderam alugar uma casa fora da palafita onde moravam, ficando mais perto dos seus jardins onde cuidava nas casas dos outros e d. Dalva para buscar e levar as roupas que lavava. A alimentação ficou mais robusta,