Quatro amigos no interior de Minas Gerais, compradres entre si, amigões, tinham o hábito de pescar aos sabados à tarde e depois se reuniam em um boteco de um outro amigo na beira da estrada para fritar os peixes pequenos que pescaram, tomar suas pingas e cervejas. Antes, eles passavam em suas casas e deixavam os peixes maiores para o jantar com a familia.
E na variada e mentirosa conversa entre pescadores, avultada pelos "gorós" já ingeridos, cada um contava como pegaram os peixes maiores (pois não deixavam ninguem ver, para contarem a seu modo o tamanho e particularidades do bicho apanhado), o modo e o trabalho que deu para tirar o bicho da agua.
Ocorre que um daqueles compadres, sempre dizia que o dele era maior mostrando (abrindo as mãos e os braços) o tamanho do pescado que sempre era o maior de todos . Um dos compradres, era o delegado da cidadezinha e andava sempre armado e com algemas , caso houvesse alguma necessidade de seu oficio.
Já devidamente "entornados" etilicamente, o maior dos mentirosos, depois de perguntado sobre o tamanho do peixe que pescara, quando ia abrindo os braços para mostrar o tamanho do bichão, o delegado falou:- Peraí...hoje cê num vai mostrá nada, seu mentiroso!, algemando as duas mãos de seu amigo juntinhas para que ele ficasse impossibilitado de abrir os braços e disse:- Agora mostra cumpradre mentiroso...O algemado, impossibilitado de mostrar o tamanho do peixe que "havia" pescado, juntou os dedos indicador e polegares das duas mãos fazendo uma roda grande e disse:- Já que não posso mostrar o tamanho do bichão, óia o tamanho dos zóios dele!!!....
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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