quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ao seu irmão nunca fira,
Com grave diapasão;
E não compense na ira,
Que lhe falta na razão.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

AO DOUTOR JOAQUIM ARMINDO THOMAZ E EXMA . FAMILIA.




Exaltando a mulher,
De DEUS a sua maior obra;
Este trovador requer,
Para quem o sino dobra.

É mãe da mãe de JESUS,
A santa, sublime ANA,
E minha fé sempre pus,
Em MARIA, que nos ufana. .

Senhora ANA MARIA,
Orgulhe-se de seu nome;
Matriarca muito pia,
E de nobre sobrenome.

Um casal, quase perfeito,
Que gerou trêz frutos nobres,
Condução no melhor jeito,
Na cultura, não são pobres.

Foi famoso Promotor,
Causídico festejado;
No Direito, Professor,
No viver mais estrelado.

E em sua visão de grande,
Fez bonito e fez bis;
O MARCELO ALEXANDRE,
Será um grande Juiz.

Ai, vem o SERGIO LUIS,
Batalhando a seu lado;
E na formação que quiz,
Doutor de grande calado.

Por fim o CARLOS ANDRE,
Mais um filho do afeto;
Determinado, com fé,
Será sumo Arquiteto.

JOAQUIM ARMINDO THOMAZ,
Do clã, o grande patrono;
E dizendo, aliás,
De Júris saber é dono.

Ao casal vitorioso,
Nossa mensagem singela;
Tenham mais anos de gozo,
Na família que é bela.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DIAS DA SEMANA

É ruim caçar atalho,
No dia da Feira-Segunda;
Não tem folga, só trabalho,
Peso de ficar corcunda!

A Terça, também pesada,
Há de abrir muitos feitos;
Nada de uma descansada,
Temos que meter os peitos...

A Quarta é cansativa,
Da semana, quase meio;
Com boa iniciativa,
O labor não fica feio.

E lá vem a Quinta-Feira,
É um dia que eu me fervo;
Tô cansado, tô a beira,
De um ataque de nervo!

Chega a Sexta-Feira, linda,
Que eu luto com afinco;
Noite vem, o dia se finda,
Cervejotas tomo cinco...

Sábado, um amorzinho,
Amanheço palpitante;
Que dar longo beijinho,
No meu amor saltitante...

Domingo, de oração,
De dar também o amor;
A ela, o meu coração,
Que da rosa tem a cor.
Tributo a Celly Campello (in memorian)
(Falecida em março/ 2003)


Um broto contagiante,
Agitou as multidões;
Com o seu rock brilhante,
Alegrou corações...

Com as melodias dolentes,
Suaves, encantadoras;
As letras bem inocentes,
Belas jovens sonhadoras.






A voz macia e marcante,
Doce e enamorada;
Deixou saudade constante,
Felizou, brasileirada...

Brotinho Celly Campello,
Foi pro céu, no apogeu;
Eu lhe faço um apelo:
- mande mais um rock seu!...
Homenagem à cidade de Niterói-Rj


Amei uma dama daí,
Por você, apaixonado;
Suas praias, o meu aqui,
Fico que desesperado.

Longe de ti, Niterói,
E sinto muita saudade;
Meu peito, pulsa e dói,
Que destino, que maldade...

Que um nobre (Juiz) de Fora,
Abrace Icaraí;
Enlouqueça, enamora,
Com vibrante frenesi...

Se Minas, tivesse praia,
Seria alta covardia;
Pois beleza aqui espraia,
Ta aqui no dia a dia.
Pontos cardeais



O Norte, facho fanal,
Dura roda do destino;
Do inicio ao final,
Nos mantém o firme tino.

O Sul, o ponto contrário,
O oposto magnético;
Nunca será corolário,
Mas é ponto muito ético.

Leste, que nasce o sol,
No Brasil e litoral;
Maravilhoso crisol,
É beleza natural.

O Oeste, que mistura,
As florestas e montanhas;
Ar de lá é massa pura,
Que fecunda as entranhas.
OS ESTADOS DO BRASIL

O Brasil, belo faceiro,
Por todos muito amado;
Só daqui vê o cruzeiro,
Cada qual em seu estado.



Tem São Paulo da garoa,
A grande locomotiva;
Puxando a gente boa,
Braços fortes da estiva.

Riqueza e bela gema,
A linda Minas Gerais;
Liberdade é o tema,
Tempos imemoriais.

O estado mais brejeiro,
Alegre e jovial;
Este Rio de Janeiro,
Criador do Carnaval.

Um celeiro do Brasil,
Estado do Paraná.
Terra boa e varonil,
Se plantando tudo dá!

Um povo forte e ordeiro,
O de Santa Catarina;
Um tanto hospitaleiro,
De mulher bela e fina.

Um povo mais que forte,
Rio Grande do Sul se vê;
Mulheres de lindo porte,
E homem que dizem: Tchê!

Nosso Espírito Santo,
Das belas, morenas praias;
Onde tudo é encanto,
Paixão que leva às Raias.

Na Bahia, de Ruy Barbosa,
A terra mais festejada;
Alegria que não se dosa,
E bonita mulherada.

Sergipe, menor estado,
De um povo altaneiro;
Visitante encantado,
Pelo toque seareiro.

Alagoas, terra natal,
Do Marechal Floriano;
Fez gringo correr igual,
Um marlim no oceano.

Pernambuco, a princesa,
Dos estados do Nordeste;
Litoral, rara beleza,
Um louvor a Deus fizeste.

O irmão Piauí,
Com capital Teresina;
Gente que chega ali,
Quando sai se amofina.

Só agüentou com coragem,
Histórico Maranhão;
Estrangeiros e grilagem,
Poderosa invasão.

Rico e grande Pará,
Belém, do Menino é;
Respeitoso é ir lá,
Ver círio de Nazaré.

Paraíba, o estado,
Do herói, o João Pessoa;
Fato que ficou marcado,
Da libertas que ecoa.

Nosso Rio Grande do Norte,
Chamado de Potiguar
Tem dunas de belo porte,
Não se pode igualar.

O famoso Ceará,
Das imponentes jangadas;
E traz de lá para cá,
As suas famosas chanchadas.

O Acre, da seringueira,
E floresta tropical;
Ajudou sobremaneira,
Na riqueza nacional.

Rondônia é homenagem,
A um bravo marechal;
Intrepidez e coragem,
Eis a marca principal.

Mato Grosso um estado,
Ainda uma criança;
Não foi todo desbravado,
E tem rio de água mansa.

E o outro Mato Grosso,
O do Sul, o paternal;
Tem riqueza em seu dorso,
O famoso Pantanal.

Goiás, no Centro-Oeste,
Que abriga capital;
Se divisa com Sudeste,
JK, memorial.

Tocantins é o caçula,
Dos estados a raiz;
Mas seu povo tem a bula,
Pro progresso do país.

No norte, é o extremo,
Amapá, grande marco;
Pelo ar ou pelo remo,
O Brasil, o grande barco.

Roraima, que me fascina,
Com floresta bem bonita;
Tem o Pico da Neblina,
De beleza infinita.

Amazonas, grandioso,
Tem Rio Grande, Boto Rosa;
Aspecto majestoso,
De orgulho, canta prosa.

Brasília, a Federal,
A cidade futurista;
Nossa bela capital,
Enlouquece o turista...
OS MESES DO ANO


Ó JANEIRO, meus Janeiros...
O alfa do calendário;
És formoso, são primeiros,
Belos dias do anuário.

E o mês de FEVEREIRO,
Pequeno, mas sem igual;
Alegria do brasileiro,
Porque tem o carnaval.

Mês de MARÇO, o das chuvas,
Que principia o outono;
O céu com as nuvens turvas,
Na fruta forma o gomo.

Em seqüência o ABRIL,
No fundo um mês que dói;
Pois perdeu nosso Brasil,
TIRADENTES, seu herói.

MAIO, de NOSSA SENHORA,
Que nos dê a vossa paz;
E os males fiquem fora,
Com a benção que nos traz.

O JUNHO, alvissareiro,
O mês das moças-meninas;
Tem folguêdo e fogueiro,
E lindas festas juninas.

Mês das férias é o JULHO,
De passeios e descanso;
Povo leva no embrulho,
Êta! Ó brasileiro manso...

Terrível mês de AGOSTO,
Para mim, um mês bonito;
Alcunhado de desgosto,
É verdade, ou só mito?

SETEMBRO, da primavera,
Ou da primeira verdade;
Faz bem, a florida terra,
Inspira fraternidade.

OUTUBRO, do trovador,
Festejado dia primeiro;
Nasceu cantando amor,
Lindo, lindo e faceiro.

De recato e respeito,
O NOVEMBRO, traz minados;
Nosso coração no peito,
Pelo tal dia de finados!

E o ômega, DEZEMBRO,
Um mês, mais do que bonito;
Tem belo dia que me lembro,
O nascer do MEIGO CRISTO!
AS QUATRO ESTAÇÕES


Belas garotas nas praias,
No Brasil, VERÃO maneiro;
Tão lindas que põem nas raias,
Loucura no estrangeiro
.


OUTONO, da nossa terra,
Muito cheio de beleza;
Na planície e na serra,
Os frutos da realeza.

Nosso INVERNO, ameno,
Inveja do temperado;
Mesmo frio é sereno,
Com o céu tão azulado.

E ela? Meiga PRIMAVERA,
É a mais linda do mundo;
Não é a beleza mera,
A formosura de fundo.
FASES DA LUA


A formosa LUA CRESCENTE,
Com seus cornos para cima;
Anima sonhos da gente,
E inspira bela rima.

A LUA de fase MINGUANTE,
Com espaços menorzinhos;
Lá tivesse habitante,
Iam ficar apertadinhos...

E a nascente LUA NOVA,
Tudo novo, sempre bom;
Melodia que não estorva,
É canção de belo tom.

A LUA CHEIA radiante,
O símbolo do amor;
Com a luz muito brilhante,
É musa do trovador.
PARA “CHICO XAVIER”

Protótipo da bondade,
Da ternura e amor;
O irmão na caridade,
Consigo nosso louvor.

JESUS, realmente bom,
Deu-nos você com carinho;
Ensinou o belo Dom,
O amor e seu caminho.

Segue ó nobre amigo,
Pro seu lar celestial;
Os anjos irão consigo,
Espírito Divinal!

Obrigado, VELHO CHICO
Por toda humanidade;
Seu legado foi bem rico,
BENTO CHICO da bondade.

Nunca esqueças de nós,
Proteja e abençoa;
Seja nossa viva voz,
A trombeta que ecoa!...
Para minha querida “ASTOLFO DUTRA”, antigo“PÓRTO DE SANTO ANTÔNIO”
( cidade da Zona da Mata Mineira)

E rapaz da minha terra,
Viu a ave amarelinha;
No sopé daquela serra,
- Ela tava AMADURINHA...


De lá, amigo falar,
Que sempre é estrupício;
Circo vira se tampar,
Se murar, vira hospício...


Lá pelas terras do PÓRTO,
Um pôvo mais que unido;
Seja certo, seja torto,
Ganha sempre apelido.


Por lá, tem língua comprida,
E pôvo de bôa cultura;
Para morte prevenida,
Compram DUPLA sepultura.


Jaz, espírito de pôrco,
CAUSA MORTIS, foi a íngua;
Numa enterram o côrpo,
Noutra, sepultam a língua...


Mas, como tôda cidade,
Um pôvo bom e ordeiro;
Tem a fé e caridade,
Prá lá de hospitaleiro.
E são vários apelidos,
Em homem e na Mulher;
Uns jocosos, descabidos,
Ou outro nome qualquer...


Tinha a MARIA REDONDA,
COMPRIDA e a DO CANTO;
E ninguém tirava onda,
Com BUBÚ, que era espanto!


E um ZÉ, todos gostavam,
De chamá-lo pela costa;
Mesmo não o irritavam,
O saudôso JOSÉ BOSTA!..


Trovadôr, que vos alcança,
Alcunhado de PLININHO;
Em seus tempos de criânça,
O chamavam: - PINIQUINHO...


PÔRTO, que cresceu com arte,
Plantando fumo e fruta;
Quais cidades fazem parte?
Da GRANDE ASTOLFO DUTRA!
TROVAS PARA “JESUS”

E como agradecer?
O amor que deu na cruz,
Fale, fale, que fazer?
AMADO MESTRE JESUS!

E nosso JESUS, responde:
_ Dê ao PAI, que o agrade,
Para ELE, só corresponde,
MANDAMENTO CARIDADE!

Revés, vida aflitiva,
Equilíbrio, harmonia;
Verdadeira assertiva,
Em JESUS, a sintonia.

VERA, virtude primaz,
Que pratica caridade;
Vem trazer bendita paz,
Diz o MESTRE da bondade.

Sou caixeiro viajante,
De JESUS, espalho graças;
Do seu ensino brilhante,
De amor, encho as taças...

JESUS, o AGNUS DEI,
Do PAI, filho mais querido;
Que transmite a SUA LEI,
O CORDEIRO ESCOLHIDO.
CANTIGAS DE RODA

Só, sozinho e mais só,
No mundo a navegar;
Será que no TORORÓ,
Seu amor há de chegar?
Água que quero beber,
Sei que só bem acharei;
A sua FONTE há de ter,
Seu amor eu amarei...

Dizei, SENHORA VIÚVA,
Com quem quereis se casar?
Comigo que sou sua luva,
Ou quem não lhe felizar!

Você, feliz TEREZINHA,
A pura, a de JESUS;
Meu chapéu, ó queridinha,
Há de lhe fazer o jús...

Vai pião, RODA PIÃO,
O encanto do menino;
Dorme na corda, na mão,
Da criança tira tino...

A sua RUA, eu calçaria,
Com pedras de DIAMANTE;
Mesmo morto, pensaria,
Ser amor e bom amante!

A CIRANDA CIRANDINHA,
Que nos faz o cirandar;
A linda moça-mocinha,
É sonho de se sonhar...

O CRAVO, brigou com a ROSA,
Debaixo de uma sacada;
E não foi a bela prosa,
Que lhe fez a desmaiada!

Eu sou pobre, DIMARÉ,
Dimaré, também sou rico;
No intento tenho fé,
É com seu amor que fico...

O AMOR que tu me destes,
Era VIDRO e se quebrou;
O seu querer, me dissestes,
Era pouco e acabou!...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PÃO DURO - I

SALIM, descendente de libaneses, tinha uma pequena loja de tecidos com uma porta só e quando não tinha fregueses, ficava sentado num banquinho na porta da loja. Essa rotina ele fazia há mais de 30 anos inclusive sabados, domingos e feriados; tinha um bom dinheiro aplicado em bancos, era solteiro pois nunca achou sua cara-metade e dizia que familia dava muitas despesas...
Morava em uma casinha que herdou da familia, fazia sua propria refeição que levava para a loja para o almoço e lanches, já que jantava em casa. Suas roupas eram feitas com tecidos da propria loja por um alfaiate amigo e patricio, que lhe cobrava um preço módico para confeccionar suas vestes, sua roupa de cama e toalhas eram amostras-gratis dos vendedores dos quais ele era cliente, só pagava à vista, então apesar de pequeno comerciante, era considerado um freguêz de primeira linha. Não bebia nem fumava e raramente tomava um refrigerante, já que seu hábito era chá com torradas. Depois do trabalho, passava na padaria e comprava alguns pães para a manhã seguinte e numa banca de jornais que seu amigo jornaleiro lhe presenteava diariamente com um exemplar de qualquer edição.
Chegando em casa, só ligava a televisão e a luz da propria iluminava toda a casa, não precisando nunca acender lampadas, pois sabia onde todos os objetos estavam . Colocava a pilha no relogio de parede e pela manhã tornava a retira-la, para não gastar o dia todo.
Lendo seu jornal e vendo TV, alguem bate à porta e ele pergunta:- Quem é ????...o de fora fala:- Esmola !!!...Salim retruca:- POE DEBAIXO DA PORTA!!!...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

MINEIRIM MILIONÁRIO

O mineirim tinha uma boa fazenda, muito gado e um bom dinheiro no banco, considerado bem rico no interior de Minas. Ele se hospedava em São Paulo em um hotel bom mas sem estrelas, quando ia negociar seu gado nos grandes frigorificos. Numa destas estadas, estava ele no American Bar do hotel, deliciando sua cachacinha e fumando seu cigarim de palha tranquilamente na ponta do balcão.
Três individuos que estavam hospedados lá tomando as suas tambem no balcão e sabendo da fama de endinheirado do mineirim, começaram a provoca-lo indiretamente inciando o seguinte papo:
-Um deles falou para os outros:- Cara, estou com tanto dinheiro que vou comprar a Fiat Automóveis...
-Um outro comenta:- Eu tambem, estou comprando o Banco do Brasil...
- O terceira fala:- Vou logo é comprar a Petrobras...

Vendo o mineiro de orelha em pé mas calado, um deles pergunta?- E ocê mineirim ?... que ele responde:
- NUM VENDO!!!...