sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Para minha querida “ASTOLFO DUTRA”, antigo“PÓRTO DE SANTO ANTÔNIO”
( cidade da Zona da Mata Mineira)

E rapaz da minha terra,
Viu a ave amarelinha;
No sopé daquela serra,
- Ela tava AMADURINHA...


De lá, amigo falar,
Que sempre é estrupício;
Circo vira se tampar,
Se murar, vira hospício...


Lá pelas terras do PÓRTO,
Um pôvo mais que unido;
Seja certo, seja torto,
Ganha sempre apelido.


Por lá, tem língua comprida,
E pôvo de bôa cultura;
Para morte prevenida,
Compram DUPLA sepultura.


Jaz, espírito de pôrco,
CAUSA MORTIS, foi a íngua;
Numa enterram o côrpo,
Noutra, sepultam a língua...


Mas, como tôda cidade,
Um pôvo bom e ordeiro;
Tem a fé e caridade,
Prá lá de hospitaleiro.
E são vários apelidos,
Em homem e na Mulher;
Uns jocosos, descabidos,
Ou outro nome qualquer...


Tinha a MARIA REDONDA,
COMPRIDA e a DO CANTO;
E ninguém tirava onda,
Com BUBÚ, que era espanto!


E um ZÉ, todos gostavam,
De chamá-lo pela costa;
Mesmo não o irritavam,
O saudôso JOSÉ BOSTA!..


Trovadôr, que vos alcança,
Alcunhado de PLININHO;
Em seus tempos de criânça,
O chamavam: - PINIQUINHO...


PÔRTO, que cresceu com arte,
Plantando fumo e fruta;
Quais cidades fazem parte?
Da GRANDE ASTOLFO DUTRA!

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