quarta-feira, 28 de abril de 2010

TROVAMANDO V - HELENA

A HELENA
(minha musa inspiradora)


As forças da natureza,
Venham todas em amparo;
Que haja maior riqueza,
Para musa que preparo.

Que ela tenha as virtudes,
De um anjo divinal;
E venha com atitudes,
De uma dama bem formal.


Desejo que seja linda,
Num corpo escultural;
Espírito na berlinda,
Rainha universal.

Veja o bem nos irmãos,
Ampare o deserdado;
Estenda sempre as mãos,
A alguém desamparado.

Que sorria e mais encante,
O adulto e a criança;
Doando, sempre avante,
A paz e a esperança.

E com um simples olhar,
Faça o doente são;
O aflito acalmar,
Ao acenar de sua mão!

Precisa o trovador,
Receber a sua parcela;
Deste anjo salvador,
Do bem e paz, que ele sela.

Presentes eu lhe darei,
E todo dia bela rosa;
Amor, afeto, farei,
Pra ficar rindo e prosa.

Pra ela, como fiz outrora,
E deixando-a bem grata;
Na noite, em qualquer hora,
Farei linda serenata.

Passou bela, flutuante,
Fui, perguntei-lhe o nome;
E com voz estonteante,
Disse só o seu prenome: -

- HELENA, a sua criada,
Vejo que é bom rapaz;
Só serei a sua amada,
Se a trova for capaz!



Andar firme, bem andante,
Olhar doce e suave;
Fala macia, bem galante,
Linda, soberana ave.

HELENA, musa perfeita,
Ornamento, belo brinco;
Deusa mor de gala seita,
És, no TROVAMANDO CINCO...

Por seu passado seguro,
Pelo presente bem são;
Para um feliz futuro,
HELENA, quero sua mão!

Lavarei seus pés com flores,
Ao recebe-la por minha;
Demonstrando meus amores,
Mesmo quando não a tinha.

Pra poder lhe merecer,
Erradicarei defeitos;
Farei puro o meu ser,
E verás cantar meus feitos...

Cercar-lhe-ei de afetos,
Como mar cerca a terra;
Tal qual avós aos netos,
Como neblina na serra.

Amparo eu lhe darei,
E amor compreendido;
O afeto que farei,
Há de ser correspondido.

Haverá companheirismo,
E um trato fraternal;
Dose de cavalheirismo,
União no ideal.

Dois corpos a caminhar,
E as almas siamesas;
Impossível separar,
Nem com doutas sutilezas.



DON QUIXOTE DE LA MANCHA,
Eu, a derribar moinhos;
Terei a grata ensancha,
De mostrar os meus carinhos.

Eu, andante cavaleiro,
Montado no RONCINANTE;
Para ser-lhe prazenteiro,
E tornar apaixonante.

És estrela que me guia,
De luz deveras brilhante;
Clara noite, como dia,
Você é o meu calmante...

Meu amor, por que mantém?
Seu querer adormecido;
O meu ser só se sustem,
Com seu beijo aquecido.

Que coisa linda o beijo!
Exalta todo meu ser;
Põe cérebro em lampejo,
Dá vontade de viver...

Aquele abraço doce,
Que você me deu um dia;
Não esqueço nem que fosse,
O rei momo da folia!...

Seu arfar, no meu ouvido,
Nele, seu beijo ardente;
Ao chamar-me de querido,
Diz verdade, ou me mente?

No dia em que me levou,
Provar sua intimidade;
A minh’alma se lançou,
No orgasmo da verdade.

Você me deu o maná,
Que dado ao prometido;
E ainda o fará,
Com amor arremetido.



Seu afago, carinhoso,
O olhar mais dardejante;
Meu querer fica formoso,
O meu ser eletrizante!

Dançando, rostos colados,
E corpos em conjunção;
Ficam cupidos corados,
E anjos em aflição...

Você me põe no espaço,
Naquele, o sideral;
Sempre ledo no regaço,
Do seu bom manancial.

Me ame, minha querida,
Deixe-me amar também;
Extinga minha ferida,
Meu amor, meu forte bem!

O céu, dar-lhe-ei em verso,
Pois na prosa, se esvai;
Mas o grande universo,
Pra lhe dar, só nosso PAI!

Fundo extrato d’amor,
Perfumarei meu querer;
Far-lhe-ei do meu fulgor,
Como o amanhecer.

Para seu luxo, a teia,
Tecerei com fios d’ouro;
De amor, será a ceia,
Imortal e porvindouro.

Adorná-la e vestir-lhe,
Faze-la mais preciosa;
Do mar, pérolas roubar-lhe,
Do jardim, mais bela rosa...

Vamos, na realidade,
HELENA, meu bem querer;
Dar-lhe-ei a faculdade,
Em mia fala escolher.



Quero fazer, como dantes,
Amar-lhe na velha forma;
Sermos os finos amantes,
Na melhor, perfeita norma.

Prazeirar a natureza,
Atirar pedras no lago;
Sentir a lua benfazeja,
E acreditar em mago...

Em todas as coisas belas,
Igualá-las à você;
E a mais bonita delas,
Nunca há lhe merecer!

Agrupar as nossas almas,
Na mais doce lua de mel;
Pairar sobre nuvens calmas,
Sob bênçãos de lindo céu.

Vindo fundo sentimento,
Com amor forte, seguro;
Dar-lhe-ei enlaçamento,
De agora ao futuro...

Qualidade de amor,
Terá nosso matrimônio;
Afeto e esplendor,
Será o nosso binômio.

Ajuda lhe prestarei,
E você me cuidará;
Bom amor receberei,
Mais ternura hei de dar.

O amor é como luz,
E nas trevas ilumina;
Fortalece e seduz,
A sua saga, contamina.

Os casais indiferentes,
Ao verem nosso exemplo;
Tornar-se-ão firmes crentes,
E virão ao nosso templo.



Que bom, é o bem viver,
Que maldade, é discórdia;
Ore muito pra não ter,
Que pedir misericórdia.

Para viver desta forma,
E Ter essa harmonia;
Há de se seguir a norma: -
Só com DEUS, em sintonia!

No jantar a luz de velas,
Com a paz dos querubins;
Comporei trovas mais belas,
Na lira, dos serafins.

Suave música de fundo,
Aflorando sentimento;
Dar-lhe-ei do mais fecundo,
Amor e desprendimento.

O casamento perfeito,
Há de ter a BOA discórdia;
Pois, de rosas, não há leito,
Nem a forçada concórdia.

Ter bom senso de ouvir,
Mais a arte de calar;
Para tudo discernir,
E a vida aclamar.

A fala mansa, macia,
O cenho descontraído;
Forma a paz e sacia,
De bênçãos, um lar caído.

Um casal prenhe de paz,
Faz do lar, foco de luz;
Qualquer treva se desfaz,
Pois ali, está JESUS!

O amor não tem espécie,
É amor sem discussão;
É natural de sua messe,
E não tem comparação.



Não existe confusão,
Há de ter contentamento;
Sem amor, é ilusão,
O perfeito casamento.

A relação em conflito,
Só bem querer modifica;
Faz bendito o maldito,
E amor solidifica!

Quer viver fatal inferno?
É em casa atritar;
Ampare e seja terno,
Chegue até lisonjear.

Casamento com problema,
Já são muitos o da vida;
Só o amor como lema,
Há de faze-la querida!

Se no lar houver disputa,
E só uma eu admito: -
De amor e de labuta,
Pois a paz não é um mito.

Com uma linda atafona,
Lavarei seus pés com flores;
Bem, que a fada abona,
Prometendo meus amores...

Enxugar com alvo linho,
Com sândalo perfumado;
Que fará do nosso ninho,
Aposento consagrado.

Enfim, ó bela HELENA,
Você é minha gracinha;
É a mais linda pequena,
Entre moças da pracinha.

Com HELENA, há certeza,
De perene bem viver;
A sua alma de beleza,
Seu eterno bem querer.



Você é o douro trigo,
Saciando minha fome;
É caminho que eu sigo,
HELENA, sublime nome.

Bela de TRÓIA, viesse,
Mia HELENA, visitar;
A sua beleza fenece,
Se a minha comparar!

Adjetivo gentílico,
HELENA, igual à grego;
Povo culto e idílico,
Pelo amor têm apego.

HELENA, larga estrada,
Caminhou a minha vida;
Dessedenta na parada,
É a água mais querida.

Com um sexo respeitoso,
Sempre, sempre sublimado;
No sagaz harmonioso,
Do OLIMPO, consagrado.

E será sempre assim,
Pois és deusa que encanta;
Muito mais que um jasmim,
Minha musa, minha mantra!

Eu tivesse um harém,
Amaria a todas elas;
Somente você porém,
É a bela, das mais belas!...

Sonho em ser um sultão,
Dono de gema formosa;
Todos reis invejarão,
Você, pedra preciosa!

A fausta tiara rica,
Que orna cabeça nobre;
Em vossa mercê, que fica,
Para quem o sino dobre.



E como agradecer,
Inspiração de HELENA;
Me fez mais enternecer,
Com sua beleza serena.

Despeço emocionado,
Minha musa, minha luz;
Sou o seu apaixonado,
Com auspícios de JESUS!

ANA PAULA, também AMANDA,
VALQUIRIA, linda pequena;
MARIA, a mais veneranda,
A Quinta, bela HELENA...

Digo sempre o que sinto,
E inspiro em SUAS, leis;
Para terminar o CINCO,
E a começar o SEIS.



O trovador sempre faz,
Consigo auto-ajuda;
Deseja ao LEITOR – PAZ!
Mais amor, que tudo muda.

Ao meu querido LEITOR,
Sou grato em profusão;
Minhas trovas de amor,
Em você, INSPIRAÇÃO!...
CANTIGAS DE RODA

Só, sozinho e mais só,
No mundo a navegar;
Será que no TORORÓ,
Seu amor há de chegar?

Água que quero beber,
Sei que só bem acharei;
A sua FONTE há de ter,
Seu amor eu amarei...

Dizei, SENHORA VIÚVA,
Com quem quereis se casar?
Comigo que sou sua luva,
Ou quem não lhe felizar!

Você, feliz TEREZINHA,
A pura, a de JESUS;
Meu chapéu, ó queridinha,
Há de lhe fazer o jús...

Vai pião, RODA PIÃO,
O encanto do menino;
Dorme na corda, na mão,
Da criança tira tino...

A sua RUA, eu calçaria,
Com pedras de DIAMANTE;
Mesmo morto, pensaria,
Ser amor e bom amante!

A CIRANDA CIRANDINHA,
Que nos faz o cirandar;
A linda moça-mocinha,
É sonho de se sonhar...

O CRAVO, brigou com a ROSA,
Debaixo de uma sacada;
E não foi a bela prosa,
Que lhe fez a desmaiada!

Eu sou pobre, DIMARÉ,
Dimaré, também sou rico;
No intento tenho fé,
É com seu amor que fico...

O AMOR que tu me destes,
Era VIDRO e se quebrou;
O seu querer, me dissestes,
Era pouco e acabou!...
OS MESES DO ANO


Ó JANEIRO, meus Janeiros...
O alfa do calendário;
És formoso, são primeiros,
Belos dias do anuário.

E o mês de FEVEREIRO,
Pequeno, mas sem igual;
Alegria do brasileiro,
Porque tem o carnaval.

Mês de MARÇO, o das chuvas,
Que principia o outono;
O céu com as nuvens turvas,
Na fruta forma o gomo.

Em seqüência o ABRIL,
No fundo um mês que dói;
Pois perdeu nosso Brasil,
TIRADENTES, seu herói.

MAIO, de NOSSA SENHORA,
Que nos dê a vossa paz;
E os males fiquem fora,
Com a benção que nos traz.

O JUNHO, alvissareiro,
O mês das moças-meninas;
Tem folguêdo e fogueiro,
E lindas festas juninas.

Mês das férias é o JULHO,
De passeios e descanso;
Povo leva no embrulho,
Êta! Ó brasileiro manso...

Terrível mês de AGOSTO,
Para mim, um mês bonito;
Alcunhado de desgosto,
É verdade, ou só mito?

SETEMBRO, da primavera,
Ou da primeira verdade;
Faz bem, a florida terra,
Inspira fraternidade.

OUTUBRO, do trovador,
Festejado dia primeiro;
Nasceu cantando amor,
Lindo, lindo e faceiro.

De recato e respeito,
O NOVEMBRO, traz minados;
Nosso coração no peito,
Pelo tal dia de finados!

E o ômega, DEZEMBRO,
Um mês, mais do que bonito;
Tem belo dia que me lembro,
O nascer do MEIGO CRISTO!

LIRICAS I

LÍRICAS


O seu vestido rodado,
De mulher adolescente;
Rosa, a cor do pecado,
Subtrai a inocência...

Seu belo sapato branco,
E meias colegiais;
Bonito sorriso franco,
Ativa meus ideais.

Cabelo fino e cheio,
Narizinho bem formado;
Nunca vi nada de feio,
No seu rostinho rosado.

Seu andar bamboleante,
E a saia balançando;
Que me põe bem tonteante,
O pisar mais flutuando.

As musas que eu embalo,
E minha lira não cansa;
Proseio, canto e falo,
Coração sempre balança!

Pra louvar moça bonita,
Não me canso e anseio;
Rogo e não faço fita,
Elas ficam no enleio.

MINA, você é demais,
Mas uma diferença temos;
Tenho SÓ trinta a mais,
Bom seria se fossem menos!
Tenho tudo muito forte,
Só tenho coisa bem fraca;
De não ter a grata sorte,
Possuí-la como gata.

Mas será que seu gatão?
Já lhe deu muita ternura;
Que prometo de montão,
Amor, afeto, ventura!

Não dá mais pra esperar,
Acordo de madrugada;
Chamo você sem cessar,
Com a pele bem suada.

Fogosa, linda potranca,
Mulher real, empolgante;
Violão de bela anca,
Pêlo negro e brilhante.

Em tempo de boêmia,
Eu cantava uma canção;
Violão mais que gemia,
Do fundo do coração.

Moça ficava dolente,
E além de festejada;
Num bonito ambiente,
Era bem mais do que amada.

Seus olhos me dizem tudo,
Expressam o seu desejo;
Amar-lhe, porém, contudo,
Em seu corpo há fraquejo.

Expanda esta vontade,
Quem me dera, que me dera;
Amplexe por caridade,
Este corpo que espera!...

Acompanho-lhe na rua,
Sinto que amor cresceu;
Fico parado na sua,
Coração no apogeu...



Pra conseguir seu amor,
Sou esperto, danço samba;
Nos meus passos com ardor,
Dançarino, viro bamba!

Coisa que me desacata,
A mulher sem atenção;
É uma coisa que me mata!
Perigeu no coração!

Faça de mim a sua cama,
Durma, relaxe, descanse;
Ensinarei como ama,
Nos sonhos da boa nuance.

Sou sereno no amor,
Havendo correspondência;
Dessa forma irá transpor,
Essa, outra existência.

FILOSOFICAS I

A lua cheia, radiante,
Na noite, suave brisa;
A sua presença marcante,
Todo meu ser eletriza.

Mesmo ao envelhecer,
Meu amor será criança;
Para todo mundo ver,
Que não falta esperança.

O afeto e ternura,
São os itens principais;
Que darão bela ventura,
Aos amores dos casais.

O trovador tem uma mina,
Que muito jorra amor;
Pode vir, minha menina,
Que bálsamo sua dor.

Minha musa, se um dia,
Eu perder a paciência;
Prometo, amada mia,
Mais amor, de penitência...

Diuturno, cortejado,
Nosso querer será bendito;
E será bem endeusado,
Só amor eu acredito.

Fico as vezes pensando,
E quero mais apostar;
Se mais do que eu amando,
No mundo vai encontrar...

Fale, ó espelho meu,
Maior amor existir;
Na terra mais do que eu,
Só se mundo expandir.

Sou amado, sou amante,
Dou ternura e carinho;
E isto quem me garante;
É o bem do meu benzinho...
És, meu canteiro de flores,
Tem rosa e margarida;
Que espanta minhas dores,
E me dão sopro de vida.

Você, água refrescante,
E eu o seu refrigério;
Um querer bem escaldante,
O amor levado a sério.

Você, a praia mais linda,
Eu, o sol que acalenta;
Como numa tarde finda,
Surge a lua cor argenta.

Mesmo você à distancia,
Tenho-lhe em sintonia;
Fico seguro, se ânsia,
Amor, por telepatia...

Minha fada angelita,
Mia luz na escuridão;
Em mim, nunca a desdita,
Por sua vara de condão.

Sua face angelical,
Seu falar muito mimoso;
Seu corpo escultural,
Seu andar muito gostoso!

Vejo-a, meu bem, no Norte,
Também no Sul e no Leste;
E por mais tenho a sorte,
Encontrá-la no Oeste.

E em todas direções,
Pelos pontos cardeais;
E também nas boas canções,
Em você, meus ideais!

Fico deveras feliz,
Ter sempre inspiração;
Mais faço, farei e fiz,
As trovas em oração.



Célere, corre o tempo,
Tentamos correr bem, mas;
Ele não pára um momento,
No fim ficamos pra traz...

Estava muito tristonho,
Ouvindo sua voz macia;
Renovou-me velho sonho,
Ainda tê-la um dia.

Soubesse quanto amor,
Que tenho para lhe dar;
Retornaria com fervor,
Ao invés de lhe chamar.

Meu verbo é muito solto,
Mas também é reprimido;
E será mais do que douto,
Se fizer-me seu querido.

Que inspire, ó SENHOR,
Trova, verso afamado;
Que eu cante SEU amor,
Mais todo VOSSO LEGADO!

A pena corre, discorre,
Buscando trova perfeita;
Ao seu amor ela percorre,
Oráculo da boa seita.

Nos meus olhos, se refletem,
A menina dos seus olhos;
Quero que eles afetem,
Ó menina, dos meus olhos...

Minha homenageada,
Recebia as lindas flores;
Sentia-se engalanada,
E o bom dos meus amores.

Mulher sente-se honrada,
Deveras embevecida;
E também imaculada,
Ao faze-la consagrada.O pai, indica o rumo,
Segue firme de mão dada;
A mãe nivela o prumo,
Da criança bem amada.

Em muitos anos depois,
Alquebrados por idade;
Filho, ampara os dois,
Por filial caridade!

Compus do fundo da alma,
Pra você, linda canção;
Suave, serena, calma,
De nome: - FASCINAÇÃO!

E fiquei muito ditoso,
Por nossas almas atadas;
Pelo seu beijo gostoso,
E as mãos entrelaçadas.

Todo engenho humano,
Tem barulho, é ruidoso;
De DEUS, tudo é sem dano,
O astral, silencioso...

Qual a linha paralela,
Vai, para nunca juntar;
Meu amor terá seqüela,
Se eu não lhe encontrar...

Exaltando a mulher,
O escriba do amor;
Canta só o bem-me-quer,
Versos deste trovador!

Seu sentimento ilhado,
Me deixa tão ansioso;
No aguardar mais sonhado,
Do romper estrepitoso.

Parece até um castigo,
De DEUS, estou à mercê;
DELE, todas normas sigo,
Não consigo ter você...Em milagre, acredito,
E um dia eu hei de tê-la;
Pois gostar não é um mito,
Ainda quero querê-la...

No amor sou inexato,
Não sei muito calcular;
Dou demais o que é grato,
Chego até exagerar!

Quero ver um calculista,
Tirar a prova real;
No amor e na conquista,
Tudo é muito irreal...

Mesmo grande matemático,
Conta não vai acertar;
No amor é problemático,
Resultado se provar!

Mas quem sabe um bom químico,
Misturar ingrediente;
Ajudado por um mímico,
Faça prova diferente.

O amor é muito vivo,
E por isso inconstante;
Sempre é muito ativo,
É assaz contagiante.

Sempre, sempre cumprimente,
Mesmo que seja – OLÁ!
E com você até ausente,
Um alguém lhe lembrará.

Rogo aos meus protetores,
Tesouro haver achado;
Ensinos superiores,
De JESUS, o SEU legado.

Se tristeza me invade,
Como a baleia eu faço;
Esguicho toda maldade,
Mando tudo pro espaço.



Adianta a tristeza?
Só lhe dá adrenalina,
E mais tenho a certeza!
Seu humor se amofina...

Procure por qualquer meio,
A alegria bem vivida;
Coloque-a em seu seio,
Curta bem a curta vida...

TROVAMANDO IV - VALQUIRIA

A VALQUÍRIA
(minha musa inspiradora)

Rezo, imploro e peço,
Com gritas do coração;
Até achar, eu não me cesso,
Musa da evocação!

Sempre igual à primeira,
Bela e de fino trato;
Qual segunda e terceira,
Para o TROVAMANDO QUATRO.
Nela, hei de inspirar,
Todo junco do meu ser;
Pra poder a embalar,
No amor que hei de Ter.

Transporei aos céus e terra,
Pelo mar e sub-solo;
Bela gema lá da serra,
Levarei a tiracolo.

Aos gritos eu cantarei,
Em gemido bom e forte;
O meu ser dilatarei,
A clamar de sul a norte.

A bravar como cigarra,
O peito estourarei;
Sentirão a minha garra,
Tal quanto lhe amarei.

No seu peito um cantinho,
Abrirei com beijo doce;
E com o ledo jeitinho,
Farei meu como se fosse.

Lhe vi passando ao léu,
És da China ou da Síria?
Não importa, vem do céu,
A minha linda, VALQUÍRIA!

Esse é o lindo nome,
Da musa inspiradora;
E a lira não me some,
Por beleza esplendora.

A lua cheia, muito bela,
Ao lhe ver, foge pra longe;
Pois ninguém olha pra ela,
Por sua beleza, esconde...

Sua alma é muito rica,
Tem amor entesourado;
A mercê que me dedica,
É um bem santificado.



Seus traços angelicais,
Perfeição de escultura;
São bem fora dos normais,
São eflúvios de candura...

A sua idílica face,
Faz meu coração pular;
O amor que forte nasce,
Mais afeto ali brotar.

Cobrir-lhe-ei de afeto,
Qual neve sobre a terra;
Um amor a descoberto,
Qual linda chuva na serra...

Os meus olhos tem o brilho,
De tais desejos em flor;
Oferecem o idílio,
Para ter o seu amor.

Ela é serena e meiga,
Uma criatura que marca;
Culta, em nada é leiga,
Qualquer homem se abarca.

Mais inspira confiança,
Faz do homem fraco, forte;
Restaura a esperança,
E se lhe sugere sorte.

Mais parece manequim,
De beleza esculpida;
Tal e qual belo jardim,
Tem a alma bem florida.

Sua boca é um convite,
Os seus olhos, chamarisco;
Causa uma paixonite,
É amor de alto risco.

Mui bela, exterior,
Chega a ser radiante;
E no seu interior,
É bem mais que fulgurante...



És mulher muito sonhadora,
Pelo homem casadouro;
Muito mais que desejada,
Como camafeu de ouro.

Não prometo a riqueza,
Só a espiritual;
Um consórcio de beleza,
Meu amor será total!

E o verbo soltarei,
Pelos céus e universo;
Minha voz não prenderei,
No carinho do meu verso.

Só o grande amor, reto,
Que difere do querer;
Está no grande afeto,
Só o faz enobrecer.

Amor, límpido e puro,
De verdade, é querência;
Transporá belo futuro,
De suave inocência.

Se você me conceder,
A sua mão e bela vida;
Prometo em lhe fazer,
Das amadas, mais querida!...

Por isso tenho certeza,
Que de pau é a madeira;
E serás a minha presa,
Mas também a carcereira.

Nosso lar o paraíso,
A paixão mais que divina;
Isso quero e preciso,
Dessa gata bem felina...

Encurtando a conversa,
A VALQUÍRIA, é um sonho;
Só beleza se lhe versa,
Mais carinho eu lhe ponho.



Peço tempo no engenho,
Para lira, florescer;
Exortando o que tenho,
Tudo bom para dizer.

VALQUÍRIA, significa,
A enfermeira divina;
Que ao bravo santifica,
Se padece em chacina!...

Á você, chamo MON ANGE,
No francês, estou clamando;
Darei mais o que lhe tange,
Viverei só declamando.

VALQUÍRIA, é divindade,
É fada muito formosa;
Tem a doce caridade,
E a fé bem mais airosa.

Eu só quero lhe amar,
NÃO! Continuas dizendo;
Que importa seu pensar?
Pois eu continuo querendo...

E VALQUÍRIA, como faço?
Pra poder lhe conquistar?
De rosas farei um laço,
Com afeto vou puxar...

A ternura será grande,
Que você há de ficar;
E por onde quer que ande,
Meu amor há de estar!

Este sonho que lhe mostro,
É amostra do real;
Pois o tanto que lhe gosto,
É bem fora do normal...

Acompanhe meu caminho,
E verá que doce leito;
Asfaltado de carinho,
E grande amor no peito.



Tecerei o nosso ninho,
Para ter belo rebento;
Qual um par de passarinho,
Não ter UM, mas SÒ um CENTO!

Precisamos povoar,
Este mundo, com amor;
Com você irei contar,
Nessa lida com ardor!

Serão belos passarinhos,
Gorjeando a ternura;
Espargir muitos carinhos,
E boa dose de candura.

É o que mais lhe proponho,
Casais irão inspirar;
Nesse áureo, belo sonho,
Tentarão nos copiar.

Por que casais de agora?
Não cultivam o afeto;
Pois nos tempos de outrora,
Amavam no mesmo teto.

Não procuram fazer jús,
Pois não pedem a MARIA;
Nem tampouco a JESUS,
Que lhes abençoe o dia.

O casal deve orar,
Pelo bom entendimento;
Para DEUS abençoar,
O perene casamento.

Sem suprema oração,
E renúncia amorosa;
Não terá a condição,
D’uma vida pressurosa.

Coisa que tenho inveja,
Nas outras, sou refratário;
É casal que bem se peja,
No tratar humanitário.



Estão espalhadas aí,
As lições do MEIGO MESTRE;
É só as adquirir,
Viverão em ar silvestre.

Viu, minha VALQUÍRIA, linda,
Que belo amor profundo;
Continua e nunca finda,
Ultrapassa esse mundo!...

Que bom, foi lhe declamar,
Espero correspondência;
E me venha declarar,
Seu amor, sua querência.

Se não tiver a ventura,
Encontrá-la nessa vida;
Em existência futura,
Far-lhe-ei comprometida!

E por quatro TROVAMANDO,
Prometi felicidade;
Para musas, sempre mando,
Meus amores de verdade.

Espero, sinto e vejo,
Pelas brumas do astral;
Está vindo de sobejo,
O amor mais magistral.

Linda fêmea que espero,
Dar-lhe-ei o prometido;
Por isso que me esmero,
No amor mais convertido.

Grato, querida VALQUÍRIA,
Que inspirou o amor;
És a minha rara líria (o),
Do jardim do Trovador...

Derradeiras, estas trovas,
Do meu TROVAMANDO QUATRO;
Alegria e muitas provas,
Qual artista de teatro.



O próximo TROVAMANDO,
Estará maravilhoso;
Todos seguirão amando,
No cantar mais carinhoso...

A musa inspiradora,
Foi VALQUÍRIA, a divina;
Obrigado, fiadora,
Do meu verbo, que ensina!
CONQUISTANDO BELA DAMA (tentando...)

O tempo bem deveria,
No aumentar da idade;
Ser multado, bom seria,
Por muita velocidade.

Mas em você, meu amor!
O tempo não teve vez;
Continuas a bela flor,
Que a natureza fez!...

Meu amor fica mais jovem,
E tem muito mais a dar;
São seus olhos que me movem,
Sempre quero admirar.

Seu sorriso é um doce,
Que sempre me arrepia;
O olhar como se fosse,
Um lance de ousadia.

A sua vida vai ser minha,
E terás o meu carinho;
A LUA, será a madrinha,
E o SOL, nosso padrinho.

O coro, será de anjos,
De vozes lindas sem fim;
Uma orquestra de arcanjos,
De tenor, um querubim!

Lá na LUA DE doce MEL,
Será o primo encontro;
E num belo carrossel,
Levarei você de pronto.

O exemplo que daremos,
Aos casais e namorados;
E lá da lua, trataremos
Dos amores eternados.

Amor para ser perene,
E se torne divinal;
Já na terra, UM SÓ GENE,
Que continue no astral...
PARA OS CÔNJUGES

Quando marido atrasa,
Ou bem chega muito cedo;
A sua mulher é uma brasa,
Ou ele mais, morre de medo!...

Mas sendo ele pontual,
É bom sinal de afeto;
A esposa é legal,
Há amor naquele teto.

É preciso ser polido,
Com filhos e a mulher;
Obrigação de marido,
E os da casa quaisquer!

Bruto e machão, já era,
Não tem mais vez no pedaço;
Porque o fim de um fera,
É ser pega pelo laço.
A cortesia não faz mal,
E espaço nunca toma;
Sendo gesto ideal,
É simpatia que se soma.

Mundo está violento,
Pois não dão educação;
O jovem não marca tento,
No prazer e emoção.

Não culpem aos dirigentes,
Nem aos pais, muito tampouco;
Sociais e decadentes,
Pois só há ouvido mouco...
PARA DOIS NAMORADOS (antevendo traições)

Cuidado, meu passarinho,
Tico-tico no fubá;
E talvez em outro ninho,
Um amor me cuidará...

De manhã belo rapaz,
Não me deixa de saudar;
Já me sinto incapaz,
De vê-lo, sem abraçar!

Abra olho camarada,
Não se ache espertinho;
Vai perder a namorada,
Se não for comportadinho.

LIRICAS

Quando passa a lourinha,
A minha vida esqueço;
E se vem a moreninha,
Eu piro e enlouqueço!

Já cansei de relatar,
Que tenho uma bela tara;
Mulher bonita passar,
A minha tristeza sara!

Pra poder lhe conquistar,
Que fazer preciso bem?
Ou é só dizer: _ Dandá,
Dandá, pra ganhar tem tem!

Seu amor imaculado,
Vou ganhar, tenho certeza;
Nem que fique viciado,
No baralho, numa mesa!

Apelo até pra magia,
A ganhar seu coração;
Pois me vejo todo dia,
No altar, com emoção.

Você não vai suportar,
A pressão do meu querer;
O orgulho desabar,
Seu amor irá ceder.

Admiro seu feitio,
Bem do corpo e da alma;
És mulher que eu me fio,
És um lírio entre palma.

Meu coraçãozinho pára,
Quando olho minha tetéia;
Nada a ela se compara,
Nem a bela CLARA DÈIA. (lua)

O segredo do seu cofre,
Jamais me interessou;
Roguei a SANTO ONOFRE,
O amor que confessou...

Você sobe de mansinho,
Linda LUA, inebriante;
Desce bem devagarinho...
Põe saudade tonteante!

Mande um raio de luz,
Para minha namorada;
Sei que isto a seduz,
Cândida LUA, encantada.

Um amor de passarinho,
Lhe darei cara menina;
Um jardim em nosso ninho,
Uma flor em cada esquina...

Ó dinheiro, ó dinheiro,
No descanso e na lida;
Farejo qual perdigueiro,
Lhe persigo pela vida.

É um castigo perfeito,
Sofre a humanidade;
Do dinheiro ter direito,
Buscar por toda idade.


Deprime e dá insônia,
A busca cotidiana;
Agora, ET PER PERONIA (sempre)
Problema que não se sana!

Nas trovas em quais escrevo,
Sou manso e amoroso;
E nunca eu me atrevo,
De dizer que sou famoso.

Eu serei o seu cavalo,
Ó minha LADY GODIVA;
Pra você eu sempre falo,
Minha luz é muito viva.

Você passa e perfuma,
A todos os ambientes;
E pra onde você ruma,
Seguem sadios e doentes...

Você é a MEGA STAR,
De uma luz esfuziante;
Pelo cosmo a vagar,
A beleza viajante...

Moça que esfuzia,
Faço canções, canto fado;
SÃO FRANCISCO, bem dizia:
_ Bem amar, sem ser amado...

Acordo na madrugada,
É pensamento primeiro;
Imagem abençoada,
De você, meu cativeiro!

Mas a fé em mim persiste,
Seu amor há de volver;
Se meu cupido existe,
Você há de me querer...

Vejo você sempre só,
Só está porque o quer;
Tenho pena, sinto dó,
És meu sonho de mulher!



Nos seus cabelos, uma rosa,
E olhar provocativo;
O andar de moça prosa,
Põe o homem pensativo!...

E você linda morena,
Beba água, coma fruta;
Não esnobe, ó pequena,
Mas você está enxuta...

A doença de minh’alma,
Que tento curar em vão;
Você me traz em sua palma,
Sicária de coração!...

Ao ver-lhe meu corpo mexe,
E a pulsação aumenta;
A minh’alma se remexe,
O meu mal se afugenta.

Simplório ditado diz:
Aquela mão que abana,
Ouço, fico infeliz;
A mesma que dá banana...

Prefiro que não me olhe,
Pois me põe paralisado;
É fruto que não se colhe,
É amor desperdiçado.

E assim você me fere,
Com desdém e sapiência;
E que mais amor me gere,
Mata minha inocência.

Não deves tripudiar,
Mais, ó meu MONSTRO SAGRADO;
Pois acaba de matar,
Coração desesperado!...

O seu olhar fugidio,
Me enche de esperança;
Põe meu peito luzidio,
Qual brinquedo de criança.



Em matéria de amor,
Clamo febril oratória;
É mulher de qualquer cor,
É metralha giratória!...

E eu peço que aceite,
Meu convite pra jantar;
Com temperos e azeite,
Só pra bem lhe agradar.

Apazigue o caboclo,
Ele esta apaixonado;
Vai ficar mais do que louco,
Ou então alucinado!

A morena cor de jambo,
Com seus olhos gateados;
Até o velho dança mambo,
Pelos lindos rebolados...

Façamos a troca justa,
Pelos sonhos que sonhei;
Sabendo que nada custa,
De dizer que lhe beijei...

BRASILEIRO, é um forte!
Sofre mais do que cadete;
Se segura até a morte,
Em um rabo de foguete!

BRASILEIRO, é cordato,
É manso e varonil;
Acerte no candidato!
PÁTRIA AMADA BRASIL!...

Queria que meu coração,
Fosse mini astro-rei;
Aquecendo multidão,
Das mulheres que sonhei.

Impossível isto fosse,
LUA, desejaria ser;
Para lhe dar o raio doce,
Da luz do meu bem-querer.



És felina, linda fera,
Que me põe extasiado;
A beleza de pantera,
O olhar bem extremado.

Eu queria ser a GAROA,
Pra molhar você todinha;
Abraçá-la pela proa,
E beijar esta boquinha.

Eu deitado numa relva,
A tocar seu corpo lindo;
Como feras lá na selva,
Em amor louco, ferindo...

Nossos corpos explodindo,
Num amor em desalinho;
Mas as almas espargindo,
Muita luz e bom carinho.

Quero beijar-lhe a fronte,
Os olhos e sua boca;
Não um pouco, mas um monte,
Pra não ter a mente louca!

Seu andar cadenciado,
E a pose eloqüente;
Fico até descompassado,
Bem febril e muito quente!

Abraçada em seus livros,
Vai num passo bem cadente;
Os meus olhos são os crivos,
Neste corpo, caliente...

FILOSOFICAS

Caridade, humildade,
É a via da salvação;
Egoísmo e maldade,
Caminho da perdição.

E por que é tão pequena?
A distancia que separa,
O ódio que envenena;
Do amor que sempre sara!

É uma poderosa arma,
A pena do trovador;
Pra ferir, nunca desarma,
Pra louvar, sempre amor!

Mente e mão fervorosa,
Sempre é do escritor;
Mas será ela tortuosa,
Se não falar em amor.

A palavra e o canto,
São arremedos da mente;
Que produzem o encanto,
Bem suave e dolente.

A meiguice de JESUS,
E doçura mais que fosse;
Cura chagas e traduz,
Nobre paz deveras doce.

No sofrimento menor,
Ser humano desanima;
E o sofredor maior?
Se espora e anima!

Se desanimo vencer,
Como chama que apaga;
Faça luz aparecer,
E imponha a sua saga!

Dê rosas a sua amada,
Beijos e muitos abraços;
A ternura enfeitada,
Com bouquet e muitos laços.

Se o casamento fosse,
E por mais deveria ser;
Como namoro, um doce,
Não haveria que sofrer...

Meu amor, ó meiga dama,
Quero, quero e lhe dou;
Pois meu corpo sempre chama,
Mas meu ser não encontrou.

Nossa mãe, NOSSA SENHORA,
Nos dê a bendita sorte;
Coragem, desde agora,
Na hora da nossa morte.

Nunca reclame da vida,
Suas ações são as culpadas;
Do embaraço na lida,
Por não ouvir a suas fadas.

O amor que eu lhe dou,
Empunhando emoção;
Na esquerda o que sou,
E na destra, coração...

E depois da minha morte,
Sei que vou pro paraíso;
Já estou nele por sorte,
Pois ganhei o seu sorriso.

Desejo entrelaçar,
Os seus dedos com os meus;
Com a alma abraçar,
E beijar os lábios seus.

Serás sempre o meu mimo,
O meu ente mais sonhado;
Pelas trovas que lhe rimo,
O seu nome encantado.

Por que o forte faz mal?
Ao pequeno que esmola;
No fim tudo é igual,
Pois a vida é escola.



Eu tenho umas profecias,
Bem forte está escrito;
Com ajuda do MESSIAS,
Seu amor será bendito.

A formosa estrelinha,
Me olha e pisca-pisca;
Vou pescá-la queridinha,
Com um anzol e boa isca.

Qual beija-flor, a beijar,
As estrelas eu queria;
No meu celeste voar,
A todas eu beijaria...

Em qualquer era ou idade,
Seguirei os seus caminhos;
Pois toda eternidade,
Não vale os seus carinhos.

CRISTO

-“ Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais perfeito do que CRISTO. E eu o digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isso. Se alguém me provar que CRISTO está fora da verdade e que esta não se acaba nele, prefiro ficar com o CRISTO do que ficar com a verdade”. (Dostoieswki)
-ACREDITANDO EM AMOR

Para o guerreiro, não existe amor impossivel. Ele não se deixa intimidar pelo silencio, pela indiferença ou pela rejeição. Sabe que atrás da mascara de gelo que as pessoas usam, existe um coração de fogo. Por isso o guerreiro arrisca mais do que os outros. Busca incessantemente o amor de alguém – mesmo que isto signifique escutar muitas vezes a palavra “não “, voltar para a casa derrotado, sentir-se rejeitado em corpo e alma. Um guerreiro não se deixa assustar quando busca o que precisa. Sem amor ele NÃO É NADA .

terça-feira, 20 de abril de 2010

ELA TEM OS " ZOINHOS" LINDOS...

PARA UM “SONHO” DE MULHER

Não me faças proibido,
Ter você em minha mente;
Pois foi como eu ter lido,
Um poema bem dolente.

Ampara-me ó querida,
O meu ser em aflição;
Balsâme minha ferida,
Machucado coração.

Você é PHD,
N’alma, também na beleza,
É pena que não me vê;
Como lanche em sua mesa...

Fazendo sua caminhada,
Um perfume exalava;
Mesmo quando transpirada,
Seu cheiro inebriava!

Árvore linda, frondosa,
Só no meu bosque se vê;
E a mulher mais formosa,
No Brasil é só você...