LILLIAN
Polonesa descendente,
Direta de pura linha;
E nascida canadense,
Esta formosa gatinha...
Como um bouquet de rosas,
Veio de terra gelada;
Direto pras Alterosas.
Fez-se mineira cravada...
Contraiu seu matrimonio,
Foi pra terra carioca;
Adquiriu o binômio,
Hoje é a “Mineiroca”...
E DEUS, lhe deu um presente,
Os seus filhos mui briosos;
Dedicando firmemente,
Hoje são maravilhosos...
Poligrota, tradutora,
Na vida, polivalente;
Alegre batalhadora,
Sempre mui honestamente.
Falo da loira bonita,
Com o seu rosto angelical;
Que tem a alma bendita,
O Bem, alem do normal.
LILLIAN, é sua graça,
Simpatia a sua marca;
É uma gema sem jaça,
O tesouro duma arca.
É difícil resistir,
Seu olhar apaixonante;
Ela sabe seduzir,
Com seu modo elegante...
Para LILLIAN, o abraço carinhoso do PLINIO.
Em 31- Dezembro- 2009
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Cira diz:
P or muito tempo
L embro-me bem..
I mpus ao meu coração se fechar.
N ao sorriam meus olhos, emudeceram
I mpassiveis, vendo o tempo passar e
O coração se fechou.
Cira diz:
L entamente,
I nsurgiu um rapaz,
N algum lugar do país.
H oje o conheci, que alma...
A calentou meu peito com carinho
R espeitou meu ser por inteiro
E me fez brilhar os olhos
S erenamente... ternamente... me fez sorri de novo.
19/02/09
P or muito tempo
L embro-me bem..
I mpus ao meu coração se fechar.
N ao sorriam meus olhos, emudeceram
I mpassiveis, vendo o tempo passar e
O coração se fechou.
Cira diz:
L entamente,
I nsurgiu um rapaz,
N algum lugar do país.
H oje o conheci, que alma...
A calentou meu peito com carinho
R espeitou meu ser por inteiro
E me fez brilhar os olhos
S erenamente... ternamente... me fez sorri de novo.
19/02/09
RECEITA DE PAZ
Ora com mais confiança em Deus.
Trabalha um tanto mais.
Serve com mais alegria.
Age mais caridosamente.
Desculpa as faltas alheias com mais paixão pelos ofensores.
Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis.
Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis.
Coloca mais gentileza no trato pessoal.
Emprega mais serenidade na travessia de qualquer provação.
E, assim, com a bênção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da Vida Maior.
(desconhecido) 18-Maio-2009
Ora com mais confiança em Deus.
Trabalha um tanto mais.
Serve com mais alegria.
Age mais caridosamente.
Desculpa as faltas alheias com mais paixão pelos ofensores.
Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis.
Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis.
Coloca mais gentileza no trato pessoal.
Emprega mais serenidade na travessia de qualquer provação.
E, assim, com a bênção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da Vida Maior.
(desconhecido) 18-Maio-2009
ENCONTRO COM O AMOR
Faltavam seis minutos para as seis no relógio do balcão de informações da Estação Grande Central de Nova York. O alto e jovem tenente do Exército ergueu o rosto queimado pelo sol e apertou os olhos para verificar a hora exata. Seu coração batia tão fortemente que o sobressaltava. Dentro de seis minutos ele veria a mulher que havia ocupado um lugar especial na sua vida durante os passados 13 meses, a mulher que ele nunca vira, mas cujas palavras escritas lhe tinha dado inquebrantável alento.
O Tenente Blandford lembrava-se especialmente dum certo dia, no mais aceso da luta, quando seu avião fora apanhado no meio dum grupo de caças inimigos.
Em uma de suas cartas ele havia confessado que muitas vezes sentia medo e, poucos dias antes desse combate, recebera a sua resposta: “É claro que você medo...Todos os homens corajosos tem. Na próxima vez em que você duvidar de si mesmo, quero que ouça a minha voz recitando para você: ‘Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estas comigo...” E havia lembrado e essa lembrança renovara a sua força.
Agora ele ia ouvir a sua voz real. Faltavam quatro minutos para as seis. Trazia uma flor no vestido, mas não era a pequena rosa vermelha que haviam combinado. Alem disso, a moça devia ter apenas uns 18 anos e Hollis Meynell dissera-lhe que tinha 30. “Que tem isso ?”, respondera ele . “Eu tenho 32”. Na realidade, tinha apenas 29.
Lembrou-se então do livro que lera, lá no campo de treinamento. Chamava-se Servidão Humana, e em todo o livro havia anotações numa letra de mulher. Nunca imaginara que uma mulher pudesse devassar o coração dum homem com uma compreensão e ternura. O nome dela estava escrito no livro: Hollis Meynell. Procurou num catalogo de telefones de Nova York e encontrou o seu endereço. Escreveu-lhe e ela respondeu. No dia seguinte foi mandado para a frente de combate, mas continuaram a corresponder-se.
Durante 13 meses ela lhe respondera fielmente. Mesmo quando as suas cartas não chegavam, ela continuava escrevendo e agora ele estava convencido de que a amava e era correspondido.
Ela, entretanto, sempre tinha recusado a ceder a seus reiterados pedidos para que lhe enviasse uma fotografia. Justificava-se da seguinte forma: “ Se o sentimento que você nutre por mim tiver algum fundo de sinceridade, a minha aparência pouco importa. Suponha que eu seja bonita. Seria sempre perseguida pela idéia de que você jogou apenas nisso, e essa espécie de amor repugnar-me-ia. Suponha que eu seja feia ( e você deve admitir que isso é o mais provável) então eu viveria receosa de que você só continuasse escrevendo-me por se sentir só e não ter mais ninguém. Não, não me peça o meu retrato. Quando voltar a Nova York, então me verá e poderá tomar uma decisão.
Um minuto para as seis... tirou uma tragada do cigarro nervosamente. E neste momento o coração do Tenente Blandford deu um pulo.
Uma jovem caminhava em direção a ele. Era alta e delgada; seus cabelos louros e ondulados descobriam umas orelhinhas delicadas. Os olhos eram tão azuis como o céu , os lábios e o queixo de uma suave firmeza. Com seu costume verde pálido, era a verdadeira imagem da primavera.
Adiantou-se para ela esquecendo-se de notar que não trazia rosa nenhuma. Ao perceber-lhe o movimento, um sorriso leve e provocante aflorou aos lábios da moça.
- Vai para o mesmo lado que eu, soldado ? – murmurou.
Ele avançou mais um passo. E então viu Hollis Meynell.
Estava parada logo atrás da moça e era uma mulher de quarenta e muitos anos, de cabelos grisalhos sob um chapéu surrado. Era mais do que rechonchuda, tinha tornozelos grossos e calçava sapatos de salto baixo. Mas trazia uma rosa vermelha no casaco amarrotado.
A moça do costume verde continuava afastando-se rapidamente.
Blandford sentiu como se estivesse sendo partido em dois, tão vivo era o seu desejo de seguir a moça e tão profundo o anelo que o impelia para aquela mulher cujo espírito acompanhara tão fielmente o seu, sustentando-o em todos os momentos. E agora ela estava ali. Podia ver que o seu rosto redondo e pálido era doce e compreensivo e que os seus olhos cinzentos tinha um brilho ardente.
O Tenente Blandford não hesitou. Seus dedos apertaram o exemplar de Servidão Humana com que se faria reconhecer. Aquilo não seria amor, mas seria algo de precioso, uma amizade pela qual sempre se sentira e sempre se sentiria reconhecido...
Endireitou-se, fez uma saudação e estendeu o livro para a mulher, embora, enquanto falava, sentisse todo o amargor do seu desapontamento.
- Eu sou o Tenente Blandford, e a senhora...deve ser Hollis Meynell. Alegro-me por ter podido vir encontrar-se comigo. Posso...convidá-la para jantar ?
O rosto da mulher abriu-se num sorriso benévolo.
- Eu não sei de que é que está falando, moço – respondeu. – Aquela moça de costume verde me fez botar esta rosa no casaco. E disse que, se o senhor me pedisse para acompanhá-lo, lhe dissesse que ela está esperando naquele restaurante do outro lado da rua. Explicou que era uma espécie de teste.
(História verídica , durante a Segunda Guerra Mundial)...transcrito em 14-05-2009. Plínio Linhares.
Faltavam seis minutos para as seis no relógio do balcão de informações da Estação Grande Central de Nova York. O alto e jovem tenente do Exército ergueu o rosto queimado pelo sol e apertou os olhos para verificar a hora exata. Seu coração batia tão fortemente que o sobressaltava. Dentro de seis minutos ele veria a mulher que havia ocupado um lugar especial na sua vida durante os passados 13 meses, a mulher que ele nunca vira, mas cujas palavras escritas lhe tinha dado inquebrantável alento.
O Tenente Blandford lembrava-se especialmente dum certo dia, no mais aceso da luta, quando seu avião fora apanhado no meio dum grupo de caças inimigos.
Em uma de suas cartas ele havia confessado que muitas vezes sentia medo e, poucos dias antes desse combate, recebera a sua resposta: “É claro que você medo...Todos os homens corajosos tem. Na próxima vez em que você duvidar de si mesmo, quero que ouça a minha voz recitando para você: ‘Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estas comigo...” E havia lembrado e essa lembrança renovara a sua força.
Agora ele ia ouvir a sua voz real. Faltavam quatro minutos para as seis. Trazia uma flor no vestido, mas não era a pequena rosa vermelha que haviam combinado. Alem disso, a moça devia ter apenas uns 18 anos e Hollis Meynell dissera-lhe que tinha 30. “Que tem isso ?”, respondera ele . “Eu tenho 32”. Na realidade, tinha apenas 29.
Lembrou-se então do livro que lera, lá no campo de treinamento. Chamava-se Servidão Humana, e em todo o livro havia anotações numa letra de mulher. Nunca imaginara que uma mulher pudesse devassar o coração dum homem com uma compreensão e ternura. O nome dela estava escrito no livro: Hollis Meynell. Procurou num catalogo de telefones de Nova York e encontrou o seu endereço. Escreveu-lhe e ela respondeu. No dia seguinte foi mandado para a frente de combate, mas continuaram a corresponder-se.
Durante 13 meses ela lhe respondera fielmente. Mesmo quando as suas cartas não chegavam, ela continuava escrevendo e agora ele estava convencido de que a amava e era correspondido.
Ela, entretanto, sempre tinha recusado a ceder a seus reiterados pedidos para que lhe enviasse uma fotografia. Justificava-se da seguinte forma: “ Se o sentimento que você nutre por mim tiver algum fundo de sinceridade, a minha aparência pouco importa. Suponha que eu seja bonita. Seria sempre perseguida pela idéia de que você jogou apenas nisso, e essa espécie de amor repugnar-me-ia. Suponha que eu seja feia ( e você deve admitir que isso é o mais provável) então eu viveria receosa de que você só continuasse escrevendo-me por se sentir só e não ter mais ninguém. Não, não me peça o meu retrato. Quando voltar a Nova York, então me verá e poderá tomar uma decisão.
Um minuto para as seis... tirou uma tragada do cigarro nervosamente. E neste momento o coração do Tenente Blandford deu um pulo.
Uma jovem caminhava em direção a ele. Era alta e delgada; seus cabelos louros e ondulados descobriam umas orelhinhas delicadas. Os olhos eram tão azuis como o céu , os lábios e o queixo de uma suave firmeza. Com seu costume verde pálido, era a verdadeira imagem da primavera.
Adiantou-se para ela esquecendo-se de notar que não trazia rosa nenhuma. Ao perceber-lhe o movimento, um sorriso leve e provocante aflorou aos lábios da moça.
- Vai para o mesmo lado que eu, soldado ? – murmurou.
Ele avançou mais um passo. E então viu Hollis Meynell.
Estava parada logo atrás da moça e era uma mulher de quarenta e muitos anos, de cabelos grisalhos sob um chapéu surrado. Era mais do que rechonchuda, tinha tornozelos grossos e calçava sapatos de salto baixo. Mas trazia uma rosa vermelha no casaco amarrotado.
A moça do costume verde continuava afastando-se rapidamente.
Blandford sentiu como se estivesse sendo partido em dois, tão vivo era o seu desejo de seguir a moça e tão profundo o anelo que o impelia para aquela mulher cujo espírito acompanhara tão fielmente o seu, sustentando-o em todos os momentos. E agora ela estava ali. Podia ver que o seu rosto redondo e pálido era doce e compreensivo e que os seus olhos cinzentos tinha um brilho ardente.
O Tenente Blandford não hesitou. Seus dedos apertaram o exemplar de Servidão Humana com que se faria reconhecer. Aquilo não seria amor, mas seria algo de precioso, uma amizade pela qual sempre se sentira e sempre se sentiria reconhecido...
Endireitou-se, fez uma saudação e estendeu o livro para a mulher, embora, enquanto falava, sentisse todo o amargor do seu desapontamento.
- Eu sou o Tenente Blandford, e a senhora...deve ser Hollis Meynell. Alegro-me por ter podido vir encontrar-se comigo. Posso...convidá-la para jantar ?
O rosto da mulher abriu-se num sorriso benévolo.
- Eu não sei de que é que está falando, moço – respondeu. – Aquela moça de costume verde me fez botar esta rosa no casaco. E disse que, se o senhor me pedisse para acompanhá-lo, lhe dissesse que ela está esperando naquele restaurante do outro lado da rua. Explicou que era uma espécie de teste.
(História verídica , durante a Segunda Guerra Mundial)...transcrito em 14-05-2009. Plínio Linhares.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
ZENAIDE
Aleatoriamente,
Conheci esta doçura;
É um Anjo leniente,
Recheado de Ternura.
Na vida teve percalços,
Que suplantou com bravura;
Evitou caminhos falsos,
Com aura bela e pura...
E na luta pela vida,
Esta formosa menina;
Sorrindo sempre na lida,
Formou-se em medicina.
Hoje, a bela doutora,
É morena mui garbosa;
Com sua voz sedutora,
Inspira verso e prosa...
Eu precisava fazer,
Um tributo comovido;
À este impar ser,
Por ser dela distinguido.
ZENAIDE, alma de luz
Por descuido caiu do céu;
Qualidade que seduz,
É mais doce que o mel...
Uma homenagem a minha querida amiga ZENAIDE MARIA RODRIGUES, a quem muito prezo.
02-Dezembro-2009
Plínio Linhares
Aleatoriamente,
Conheci esta doçura;
É um Anjo leniente,
Recheado de Ternura.
Na vida teve percalços,
Que suplantou com bravura;
Evitou caminhos falsos,
Com aura bela e pura...
E na luta pela vida,
Esta formosa menina;
Sorrindo sempre na lida,
Formou-se em medicina.
Hoje, a bela doutora,
É morena mui garbosa;
Com sua voz sedutora,
Inspira verso e prosa...
Eu precisava fazer,
Um tributo comovido;
À este impar ser,
Por ser dela distinguido.
ZENAIDE, alma de luz
Por descuido caiu do céu;
Qualidade que seduz,
É mais doce que o mel...
Uma homenagem a minha querida amiga ZENAIDE MARIA RODRIGUES, a quem muito prezo.
02-Dezembro-2009
Plínio Linhares
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